Manutenção do babaçu na paisagem pecuária com ILPF é tema do Prosa Rural – 24/11/2020
Flávia Bessa (MTb 4469/DF)
Embrapa Cocais
Contatos para a imprensa
cocais.imprensa@embrapa.br
Telefone: (98) 3878-2222
Flávia Bessa (MTb 4469/DF)
Embrapa Cocais
Contatos para a imprensa
cocais.imprensa@embrapa.br
Telefone: (98) 3878-2222

Simpósio de ILPF começa nesta quinta-feira com mais de 1200 inscritos
Cerca de 1300 pessoas participam do VI Simpósio de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) do estado de São Paulo. O evento virtual, que ocorre nesta quinta (19) e sexta-feira (20), vai apresentar soluções para o adequado manejo desses modelos sustentáveis de produção.
O painel “Culturas em sistemas ILPF” abre o simpósio nesta tarde, às 16h, com a presença de especialistas para discutir as vantagens de consorciar culturas agrícolas com pecuária, apresentar opções de forrageiras para esse modelo e novas tecnologias. Pesquisadores também vão demonstrar resultados que comprovam os benefícios da pastagem a culturas, como a soja, entre outros temas relacionados à integração.
Na sequência, o foco será o componente arbóreo, no painel “Árvores no Sistema ILPF”, com início às 17h30 com a participação de cientistas da Embrapa.
Na sexta-feira (20), temas como sustentabilidade, bem-estar animal, certificação de propriedades, mudanças climáticas estarão em destaque nos dois painéis que fecham o simpósio.
Esta é a primeira edição que o evento, organizado pela Embrapa Pecuária Sudeste e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), é feito de forma virtual.
“O formato virtual superou nossas expectativas com público recorde, mais de 1200 inscritos de várias regiões do país”, enfatizou Carolina Soave, estudante do Grupo de Estudos Luiz de Queiroz (GELQ) e uma das organizadoras. Para o pesquisador Alberto Bernardi, que também está na organização do simpósio, o grande interesse e procura pelo evento também se deve aos temas que serão abordados e à qualidade dos palestrantes convidados.
“Serão discutidos temas atuais relacionados ao cultivo da soja, milho e pastagens, árvores em sistemas integrados, produção e bem-estar animal, além de aspectos ambientais e de certificação dos sistemas integrados. Os palestrantes são grandes especialistas e mostrarão os caminhos para alcançar a intensificação sustentável. Haverá espaço para o público participar do debate, o que certamente vai tornar o evento ainda mais atrativo e atual”, destaca Bernardi.
Confira a programação aqui. O evento será on-line, das 16h às 19h, pelo YouTube.
Serviço
VI Simpósio de ILPF do Estado de São Paulo
Data: 19 e 20 de novembro
Horário: 16h às 19h
Inscritos receberão link para acompanhar pelo YouTube
Mais informações aqui.
Foto: Juliana Sussai
Gisele Rosso (Mtb 3091/PR)
Embrapa Pecuária Sudeste
Contatos para a imprensa
pecuaria-sudeste.imprensa@embrapa.br
O pesquisador Edson Patto
Confira a reportagem sobre a colheita em experimentos com sistemas integrados de braquiária com grãos (soja e milho) para o Nordeste, exibida na edição de sábado (14) do Programa Sergipe Rural da TV Aperipê, emissora pública do Estado de Sergipe e parceira da Embrapa Tabuleiros Costeiros.
As pesquisas são desenvolvidas sob a coordenação do pesquisador Edson Patto, e os experimentos estão instalados no Campo Experimental Jorge do Prado Sobral, mantido pela Embrapa Tabuleiros Costeiros em Nossa Senhora das Dores, no Médio Sertão Sergipano.
Realizados em todas as safras anuais desde 2012, os experimentos demonstram o grande potencial da braquiária associada a boas práticas no cultivo de milho e soja na melhoria do solo, na disponibilidade de pasto para os animais em sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e no grande aumento da produtividade.
Para ver a reportagem, clique na imagem abaixo.
Para ver o álbum de fotos na rede Flickr, clique aqui
Saulo Coelho (MTb/SE 1065)
Embrapa Tabuleiros Costeiros
Contatos para a imprensa
tabuleiros-costeiros.imprensa@embrapa.br
Telefone: (79) 4009-1381.

Mais de 80 fazendas estão hoje em processo de certificação de propriedades sustentáveis segundo os protocolos da Rede ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) no Centro-Oeste, Matopiba e Paraná, principalmente. Para a certificação, são avaliados diversos indicadores relacionados a boas práticas de manejo e bem-estar animal, gestão, origem e qualidade de insumos, impacto social e econômico, saúde e segurança, entre outros.
De acordo com o vice-presidente de Relações Institucionais da Rede ILPF e Sócio da CEPTIS Agro, José Pugas, o agronegócio brasileiro está acelerando sua entrada na economia verde. “Traders, financiadores, investidores e consumidores demandam transparência sobre o que acontece na propriedade. A certificação atende essa pressão, favorecendo o produtor que tenha competitividade socioambiental no ecossistema internacional de finanças sustentáveis”, destaca.
Pugas vai tratar do tema no Painel Sustentabilidade dos sistemas ILPF, durante o VI Simpósio de ILPF do Estado de São Paulo, que ocorre nesta semana, nos dias 19 e 20, pelo Youtube.
Para o moderador do painel, o pesquisador Sérgio Raposo de Medeiros, da Embrapa Pecuária Sudeste, a integração, em qualquer configuração (ILP, ILPF, Silvipastoril), é o melhor exemplo de sistema sustentável. “Os sistemas integrados, além de serem complementares no caso do fluxo de caixa ao longo do ano ou por um poder aproveitar mão-de-obra do outro, por exemplo, são sinérgicos. Um ajuda ao outro a produzir mais. O boi ganha mais peso depois da lavoura. A lavoura produz mais depois do boi. No silvipastoril há a questão da sombra e bem-estar animal, com potencial de produzir mais também”, explica Medeiros.
Para uma propriedade conseguir a certificação, ela deve ter ao menos 5% de sua área produtiva ou 100 hectares com algum manejo integrado implementado, de acordo com Pugas. Além disso, a fazenda precisa estar em regularidade social e ambiental com as legislações inerentes à prática das suas atividades.
O painel ainda vai trazer outros dois assuntos para a discussão: “Matéria orgânica no solo em sistemas integrados”, com Ladislau Martin Neto, pesquisador da Embrapa Instrumentação, e “ILPF como estratégia de mitigação às mudanças climáticas”, com Alexandre Berndt, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste.
A realização do VI Simpósio de ILPF do Estado de São Paulo é da Embrapa Pecuária Sudeste e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP). As inscrições estão abertas. Confira a programação aqui. O evento será on-line, das 16h às 19h, pelo YouTube.
Serviço
VI Simpósio de ILPF do Estado de São Paulo
Data: 19 e 20 de novembro
Horário: 16h às 19h
Inscritos receberão link para acompanhar pelo YouTube
Inscrição e mais informações aqui.
Foto: Juliana Sussai
Gisele Rosso (Mtb 3091/PR)
Embrapa Pecuária Sudeste
Contatos para a imprensa
pecuaria-sudeste.imprensa@embrapa.br

Pesquisa abre novas possibilidades para produtores que fazem ILPF
Com operações de desbaste e corte seletivo de árvores, lavouras de soja e milho em ILPF produzem como se estivessem em áreas sem sombreamento.
Embora efeito seja limitado a dois anos, abre possibilidade de rotação mesmo quando as árvores já estão grandes.
Resultados possibilitam mudanças e versatilidade na gestão da propriedade.
Possibilidade de reduzir ciclo da pecuária traz os benefícios da rotação das culturas, como a quebra do ciclo de pragas e doenças e melhoria da fertilidade do solo.
Manejo deve ser feito antes que ocorra a redução de produtividade. Existe a necessidade de um acompanhamento do desenvolvimento do componente florestal, que vai ser o indicador do momento da intervenção.
Milho mostrou-se mais sensível ao sombreamento do que a soja.
O manejo correto das árvores pode manter a produtividade da agricultura mesmo em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) já consolidados, com árvores crescidas. O resultado comprovado por pesquisa realizada pela Embrapa Agrossilvipastoril (MT) abre novas possibilidades para produtores que fazem ILPF e que queiram rotacionar a pastagem com lavoura após as árvores já estarem com porte maior.
Avaliações realizadas no campo experimental do centro de pesquisa mostraram que fazendo o desbaste e a desrama, elevando-se a copa dos eucaliptos, reduz-se a sombra sobre a cultura agrícola. Isso permitiu à soja recuperar, por até dois anos, a produtividade de uma lavoura sem sombreamento. No caso do milho, também houve a recuperação da produtividade, porém o efeito só é sentido em uma safra.
“Isso não é problema, pois o produtor que quiser rotacionar o pasto, pode fazer uma safra de soja seguida de milho e, no ano seguinte, outra de soja seguida da semeadura da forrageira, retornando à pecuária no sistema silvipastoril, com um pasto recuperado”, explica o pesquisador da Embrapa Ciro Magalhães.
De acordo com o cientista, o resultado é importante para quebrar o entendimento comum que existia de que em sistemas integrados com componente arbóreo só é viável manter a lavoura nos anos iniciais de crescimento das árvores. Assim, abre-se uma nova possibilidade estratégica de mexer no planejamento, caso seja necessário.
“Esses resultados possibilitam mudanças na gestão da propriedade. Se o produtor está querendo desacelerar a pecuária, por exemplo, ele pode fazer o desbaste e modificar um pouco as proporções das atividades. Ele pode ajustar o planejamento e aumentar a área de lavoura em determinado ano”, exemplifica o pesquisador.
Além disso, a possibilidade de reduzir o ciclo da pecuária traz os benefícios da rotação das culturas, como a quebra do ciclo de pragas e doenças e melhoria da fertilidade do solo.

Arranjo experimental
A pesquisa foi feita analisando tratamentos de ILPF com renques de eucalipto plantados inicialmente em linhas triplas, com distância de 30 metros entre si. Os dados de produtividade foram comparados aos da lavoura em áreas testemunhas sem sombreamento (ver quadro abaixo), de modo a obter-se o potencial produtivo usado como referência.
A primeira intervenção nas árvores ocorreu após o quinto ano de implantação, quando algumas parcelas tiveram as linhas externas dos renques suprimidas, tornando-as sistemas de linha simples, com distância de 37 metros entre si. As demais parcelas tiveram desbaste seletivo de 50% das árvores, mas mantendo as linhas triplas.
Antes da intervenção nas árvores, a soja em ILPF estava obtendo 80% da produtividade da lavoura sem sombra, enquanto o milho produzia 67% do potencial produtivo. Após essa intervenção a soja produziu 80%, 87% e 66% do potencial produtivo nos três anos seguintes no sistema que se manteve em renques triplos. Já no sistema com renques simples, a recuperação foi maior, com 93%, 97% e 76% de produtividade, respectivamente.
Já o milho, no caso do sistema com renques triplos, a lavoura, além de não recuperar a produtividade, continuou caindo, mesmo com a intervenção. A produção que estava em 70% foi para 64%, 60% e chegou a 47% do potencial obtido na área de lavoura sem sombra. No sistema com linhas simples, houve uma recuperação, mas menor que a da soja. No primeiro ano produziu-se 85% do potencial, no segundo 79% e no terceiro, 71%.
De acordo com Magalhães, os dados mostraram que o sistema convertido para renques simples permitiu melhor recuperação da lavoura, chegando a igualar estatisticamente às áreas sem sombra. Porém, o efeito positivo durou apenas dois anos na soja e um ano no milho.

Diante disso, nova intervenção foi feita nas árvores antes da 9ª safra. Todas as áreas com renques triplos tiveram desbaste nas linhas externas, tornando-se linhas simples. Além disso, foi feita a desrama em todas as árvores dos dois tratamentos analisados, até a altura de 12 metros.
A intervenção mais uma vez se mostrou positiva para a lavoura, possibilitando que a soja retomasse a produtividade para níveis estatisticamente iguais aos da área de referência. No caso do milho, isso aconteceu na área que era anteriormente renque triplo. Já na área que já estava com renques simples, a desrama possibilitou recuperação da produtividade, mas ainda ficando com 85% do potencial. O maior número de árvores na área que não teve o corte de 50% dos indivíduos, ainda que estivessem em linha simples, reduziu a entrada de luz para as plantas.
“O manejo das árvores é crucial para manutenção das produtividades das lavouras de soja e milho. E esse manejo deve ser feito antes que ocorra a redução de produtividade. Existe a necessidade de um acompanhamento do desenvolvimento do componente florestal, que vai ser o indicador do momento da intervenção. Quanto menor o espaçamento entre os renques, menor o tempo para realizar a intervenção, a fim de manter os níveis de produtividade”, explica Ciro Magalhães.

Incidência solar
Em todos os resultados, a cultura do milho se mostrou mais sensível aos efeitos do sombreamento do que a soja. De acordo com os pesquisadores, a principal explicação está na menor incidência solar sobre a cultura.
Nos meses em que a soja está no campo, entre outubro e fevereiro, os dias são mais longos e o ângulo de incidência solar permite maior entrada de luz entre os renques. Já no período em que o milho está no campo, entre fevereiro e junho, além do encurtamento dos dias, o ângulo de incidência solar aumenta a projeção de sombra sobre a lavoura, reduzindo a taxa fotossintética das plantas.
“Temos uma correlação muito forte da produtividade com a taxa fotossintética. Quanto mais próximo das árvores, menor a taxa fotossintética. Mas não é só isso que reduz a produtividade nas linhas mais próximas às árvores. Há também a competição por água e nutrientes”, pondera o pesquisador da Embrapa.
Em um sistema como o da Embrapa Agrossilvipastoril, disposto em sentido leste-oeste, a mudança no ângulo dos raios solares, em função da estação do ano, influencia também na produtividade de cada face do sistema. No caso da soja, a maior produtividade ocorre na face sul dos renques. Já no milho, a maior produtividade ocorre na face norte.
Resultados da lavoura em experimento de ILPF com pecuária de corte na Embrapa Agrossilvipastoril
Pisoteio não reduz produtividade em área de ILP
Além de uma área de lavoura exclusiva, usada como referência, a pesquisa também avaliou áreas de integração lavoura-pecuária, nas quais a atividade era alternada a cada dois anos, sendo a agricultura feita com soja e milho; e a fase da pecuária com pastagem de braquiária Marandu, com pastejo de gado nelore. Em ambos os tratamentos a produtividade observada na soja e no milho foi estatisticamente igual em todos os anos analisados.
“Isso mostra, com toda segurança, que o pastejo intensivo por dois anos não prejudicou a produtividade da lavoura nos anos seguintes. O pisoteio dos animais não provoca a compactação do solo, desde que feito seguindo critérios de manejo de pasto que permitam a recuperação do capim, como por exemplo, ter uma altura de pastejo como meta,” afirma Magalhães.
O pesquisador destaca ainda que a ILP traz outras vantagens, como quebra do ciclo de pragas e doenças, melhoria física do solo, melhor aproveitamento dos nutrientes pela forrageira, cujas raízes exploram camadas mais profundas. Na pecuária, a pastagem de melhor qualidade resulta em maior capacidade de lotação e maior ganho de peso dos animais, quando comparada a um pasto solteiro.
Gabriel Faria (MTb 15.624/MG)
Embrapa Agrossilvipastoril
Contatos para a imprensa
Telefone: agrossilvipastoril.imprensa@embrapa.br
{gallery}noticia50{/gallery}

A suspensão dos eventos no início de 2020 se deu duas semanas antes da realização do 10º Dia de Campo sobre Sistemas Integrados de Produção Agropecuária, tradicionalmente realizado pela Embrapa Agrossilvipastoril e parceiros, no mês de abril. Para não passar o ano sem levar as informações ao público, o evento foi remarcado e ocorrerá em formato on-line.
Serão dois dias de evento, com programações distintas e complementares. A primeira data será no sábado, 28 de novembro, e a segunda data será no sábado seguinte, dia 5 de dezembro. A transmissão será pelo canal da Embrapa no Youtube, a partir das 8h30 no horário de Brasília e 7h30 no horário de Mato Grosso.
A participação é gratuita e pode ser feita acessando o canal da Embrapa no Youtube. Para que possa receber os links diretamente em seu e-mail, o participante pode se inscrever no site www.embrapa.br/agrossilvipastoril.
Programação
Os dias de campo contarão com palestras pré-gravadas no campo experimental e na vitrine tecnológica da Embrapa Agrossilvipastoril e interações ao vivo, nas quais o público poderá tirar suas dúvidas com os palestrantes.
No primeiro dia de evento, a programação será focada nas estratégias para sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Serão dois blocos, sendo que no primeiro será respondida à pergunta “Até quando vale a pena produzir grãos em sistemas ILPF” e será abordado sobre a pecuária de corte em ILPF.
O segundo bloco focará nos sistemas integrados com uso de árvores. Uma apresentação abordará o plantio de árvores em sistemas ILPF e outra sobre a agricultura de processos com benefícios sociais e ambientais por meio dos sistemas agroflorestais.
O segundo dia de campo, no dia 5 de dezembro, terá como tema principal os consórcios forrageiros e a qualidade do solo. A programação estará distribuída em três blocos. O primeiro deles abordará os consórcios de safrinha, falando sobre recomendações de uso, produção de biomassa, estoque de nutrientes e de proteína bruta e ainda sobre os efeitos deles na física do solo e na cultura da soja.
O segundo bloco seguirá falando de consórcios, abordando alguns deles mais profundamente, como o de girassol com gramíneas e leguminosas, o de sorgo com braquiárias e de milho com gramíneas e leguminosas.
Por fim, o último bloco trará duas tecnologias lançadas recentemente pela Embrapa. Uma é o BiomaPhos, inoculante para mobilização biológica de fósforo, e outro é a tecnologia de análise microbiológica do solo BioAS.
Ao fim de cada bloco haverá um momento de debate, no qual o moderador levantará as dúvidas dos participantes que se manifestarem pelo chat ao vivo.

Parceria
O 10º Dia de Campo sobre Sistemas Integrados de Produção Agropecuária é realizado pela Embrapa Agrossilvipastoril e conta com patrocínio da Unipasto e do Vida Rural MT. O evento conta também com apoio da Acrimat, Acrinorte, Bioma, Empaer, Flora Sinop, Grupo de Estudos em Pecuária Integrada (Gepi), Imea, Laboratório Solos e Plantas, Rede ILPF, Senar-MT, Prefeitura Municipal de Sinop e UFMT.
Foto: Renato Tardin
Gabriel Faria (mtb 15.624 MG)
Embrapa Agrossilvipastoril
Contatos para a imprensa
agrossilvipastoril.imprensa@embrapa.br

Ideia dos sistemas integrados é intensificar áreas com produção sustentável
Ampliar a disponibilidade de alimentos para rebanhos nos estados nordestinos. É com esta perspectiva que a Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE) implantará, em propriedades rurais de três territórios da região Nordeste – Sertão dos Inhamuns (CE), Cariri Paraibano (PB) e Vale do Itaim (PI) – unidades de referência tecnológica (URTs) para avaliar sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) adaptados à Caatinga e testar opções de plantas forrageiras para compor o chamado cardápio forrageiro nessas regiões. A atividade é integrante do programa AgroNordeste, coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que tem a Embrapa e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida)/Projeto Dom Hélder Câmara entre as instituições integrantes.
Nesta semana, entre os dias 17 e 19, os pesquisadores Rafael Tonucci e Roberto Cláudio Pompeu, da Embrapa Caprinos e Ovinos, viajarão a Betânia (PI), para visitar propriedades rurais da região e, posteriormente, selecionar uma delas para abrigar a URT, tomando o critério da que melhor pode representar uma realidade do Vale do Itaim e dos produtores rurais locais. As outras duas URTs do programa que vão receber os testes de validação dessas tecnologias já foram selecionadas em Sumé (PB) e Tauá (CE).
“São tecnologias que já se apresentaram bem interessantes para o Semiárido e dão mais uma alternativa para produção sustentável”, afirma Rafael Tonucci. A ideia do cardápio forrageiro surgiu a partir do projeto Forrageiras para o Semiárido (parceria entre Embrapa e CNA) e consiste em propor combinações de plantas forrageiras anuais, perenes e cactáceas mais adequadas para cada região no Semiárido, para otimizar a eficiência na produção de alimentos aos rebanhos.
Já os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) são uma estratégia de manter produção sustentável, combinando as atividades de produção agrícola e pecuária com uso sustentável da vegetação nativa. Na adaptação para a Caatinga, a proposta é de redesenhar um sistema agrossilvipastoril, mantendo as características de não usar fogo, manter biodiversidade da Caatinga e enriquecer a área com espécies vegetais, mas usar incrementos tecnológicos como o raleamento em faixas e o uso de máquinas adaptadas.
“O cardápio forrageiro pode ampliar o leque de oferta de produção de alimento volumoso para os produtores. Sair da única opção do pasto nativo, de uma ou outra variedade para de fato um cardápio com abrangência de seis, sete espécies que funcionam na região. Já com o uso de sistemas integrados, a gente intensifica a produção de uma forma sustentável, fazendo uma recomposição florestal, quando necessário, introduzindo árvores nativas ou exóticas, sem dano ambiental e aumentando produtividade”, detalha Tonucci.
Programa AgroNordeste
Com atuação nos nove estados do Nordeste e Minas Gerais, o programa AgroNordeste contemplará 230 municípios. O público-alvo é de pequenos e médios produtores que já comercializam parte de sua produção, mas ainda têm dificuldades para expandir o negócio.
O Programa é liderado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e desenvolvido em parceria com a Embrapa e instituições como Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida)/Projeto Dom Hélder Câmara, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco do Brasil.
Adilson Nóbrega (MTB/CE 01269 JP)
Embrapa Caprinos e Ovinos
Contatos para a imprensa
caprinos-e-ovinos.imprensa@embrapa.br
Telefone: (88) 3112.7413

O pesquisador Rafael Dantas
O Programa Forrageiras para o Semiárido – Pecuária Sustentável divulgou na primeira semana de novembro o Boletim Técnico 2020 da Unidade de Referência Tecnológica (URT) localizada no município de Batalha, em Alagoas. Elaborado pela Embrapa em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar, documento visa fornecer informações que auxiliem o produtor rural a escolher as plantas forrageiras mais adequadas para o seu sistema de produção.
O boletim sugere um cardápio forrageiro elaborado a partir das características físicas e químicas do solo e da avaliação do clima durante os últimos dois anos. Leva em consideração a precipitação, temperatura e umidade relativa do ar, além do teor de água no solo. O cardápio engloba três elementos principais: reserva forrageira (silagem), área de pasto resistente à seca e poupança forrageira na forma de palma. A combinação pode conter, ainda, árvores que servem de alimento e sombra para os animais.
As opções de forrageiras são apresentadas aos assistentes técnicos, extensionistas e produtores por meio de publicações como o boletim e visitas técnicas às URTs. O pesquisador Rafael Dantas, da Embrapa Semiárido (Petrolina, PE), lotado na Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), apresentou o cardápio de forrageiras na unidade de Batalha. Ele integra a equipe de pesquisas em Integração Lavoura – Pecuária – Floresta (ILPF) para a Região Nordeste.
“A utilização do cardápio forrageiro traz como vantagens a ampliação da quantidade de forragem disponível na propriedade, fazendo o melhor aproveitamento da área; o aumento na qualidade da forragem por meio do uso de fontes ricas em proteína e materiais que mantém esse qualidade mesmo na época seca; e a redução de risco de perda de lavoura forrageira por ataques de pragas e doenças, diante da diversidade de épocas e tipos de cultivos”, explica Luana Torres, engenheira agrônoma do Senar Alagoas.
“Aproveitar o melhor de cada grupo de plantas, cujas potencialidades se somam permitindo autonomia dos produtores no processo de produção do alimento é a contribuição mais relevante para viabilizar a pecuária em qualquer sistema de produção do semiárido, independentemente do tamanho da propriedade”, ressalta Alexis Wanderley, responsável técnico pela URT de Batalha.
Cardápios forrageiros
Ao todo, 16 plantas foram testadas – seis para produção de silagem, outras seis para a implantação de pasto e quatro tipos de palma para poupança forrageira. Para os sistemas mais extensivos, em que a propriedade tem por base grandes áreas de pastagem e o foco é aumentar a produção do pasto, mas há pouca disponibilidade de área com condições ideais para plantio de forrageiras, ou o produtor não dispõe de recursos financeiros, maquinário e nem mão de obra suficiente para investir na produção de forragem, o estudo recomenda a utilização do Milheto BRS 1501 para silagem, Búfell Áridus para implantação de pasto e Orelha de Elefante Mexicana para poupança forrageira.
Para sistemas semi-intensivos, em que a propriedade realiza a manutenção do rebanho no pasto apenas no período chuvoso e faz o confinamento na estiagem, com alimentação do rebanho à base de silagem e fornecimento de palma forrageira no final da época seca, o boletim técnico recomenda a utilização de Sorgo Ponta Negra para silagem, Andropogon para pasto e Ipa Sertânia para poupança forrageira.
Já no caso dos sistemas intensivos, que utilizam o pasto, mas não dependem dele, pois são produzidos grandes volumes de silagem ou dispõe-se de um palmal extenso e adensado, o estudo recomenda a utilização de Milho BRS 2022 para silagem, capim Massai para pasto e palma Miúda para poupança forrageira.
Além das informações detalhadas sobre solo, clima e desempenho de todas as plantas testadas na URT de Batalha, o Boletim Técnico 2020 do Programa Forrageiras para o Semiárido traz orientações sobre preparo de solo, época de plantio, de colheita e tratos culturais, entre outras. Para acessar o documento na íntegra, clique aqui.
Aplicativo
O Programa Forrageiras para o Semiárido é uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) – por meio do Instituto CNA – e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). As pesquisas acontecem em 13 Unidades de Referência Tecnológicas distribuídas no semiárido Brasileiro, o que inclui todos os estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais.
Em Alagoas, o projeto conta com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal –, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar AL – e do Governo do Estado, que cedeu uma área do Parque de Exposições Mair Amaral, em Batalha, para a realização das pesquisas.
O projeto avalia o potencial produtivo e a adaptação das plantas forrageiras às condições climáticas do semiárido para recomendação de novas opções de fonte de alimento para os rebanhos. Além disso, oferece o aplicativo Orçamento Forrageiro, ferramenta móvel que auxilia o produtor no processo de planejamento alimentar dos recursos forrageiros dos diversos sistemas de produção. O aplicativo está disponível nas plataformas Android e IOS.
Texto e fotos por Álvaro Müller para o Senar-AL, com edição de Saulo Coelho.
Saulo Coelho (MTb/SE 1065)
Embrapa Tabuleiros Costeiros
Contatos para a imprensa
tabuleiros-costeiros.imprensa@embrapa.br
Telefone: (79) 4009-1381

A adoção dos sistemas de integração, em especial a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), é uma alternativa de manejo sustentável de solos arenosos (com baixos teores de argila) no ambiente tropical e traz inúmeros benefícios, constituindo um modelo de intensificação sustentável do uso da terra. Quando associada ao Sistema Plantio Direto, a ILP é uma das formas mais eficientes de manejo sustentável de solos arenosos. Para comprovar esse conhecimento na prática, a Embrapa Cerrados (DF) elaborou o documento “Integração Lavoura-Pecuária (ILP) em Solos Arenosos: Estudo de Caso da Fazenda Campina no Oeste Paulista”, disponível para download.
A publicação é fruto da parceria do centro de pesquisa com a Fazenda Campina, em Caiuá (SP), do produtor Carlos Viacava, e com instituições como a Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP), a cooperativa Cocamar e a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). Pecuarista há décadas, Viacava é uma referência nacional no melhoramento genético de bovinos da raça Nelore Mocho.
O pesquisador Luiz Adriano Cordeiro, um dos autores documento, afirma que a publicação é emblemática. “A Fazenda Campina era uma típica propriedade de pecuária, que até meados de 2012 se dedicava exclusivamente à produção de bovinos. Em 2013, passou a adotar com sucesso a ILP com diversificação de culturas agrícolas, atingindo resultados excepcionais na pecuária”, explica, destacando que o solo da propriedade tem baixo teor de argila – apenas 11% em média.
Apesar de ter uma produtividade animal adequada, a Fazenda Campina era onerada pelo elevado custo de produção, com grande investimento em adubação de pastagens e o uso de um volume significativo de ração animal, suplementação mineral e silagem. “Há oito anos, recebemos a visita do João K (João Kluthcouski, pesquisador aposentado da Embrapa Cerrados), que nos convenceu a ingressar no projeto de adoção da Integração Lavoura-Pecuária. Não precisou de mais que uma manhã para ele nos motivar a buscar um novo caminho para nosso trabalho com a pecuária seletiva”, lembra Carlos Viacava.
A Fazenda Campina adota atualmente um arranjo de ILP com dois anos de agricultura e dois anos de pecuária. No primeiro ano, a soja é cultivada na safra e o milho para silagem na safrinha, consorciado com forrageiras (principalmente a braquiária da espécie Brachiaria ruziziensis), que são pastejadas no período de outono-inverno. No segundo ano, repete-se o cultivo da soja na safra e do milho para silagem consorciado com B. brizantha, com a pastagem permanecendo nos dois anos subsequentes.
Gerente da propriedade, o zootecnista Juliano Roberto da Silva, também um dos autores da obra, conta que o maior desafio inicial era a questão operacional – realizar agricultura em uma fazenda de pecuária. “O manejo de dessecação das pastagens, a correção de solo, o ajuste e a regulagem de plantadeiras para proceder o plantio direto de soja em áreas de pastagens estabelecidas há mais de 10 anos e, ainda por cima, em solos arenosos, eram muito preocupantes… Mas com o passar das safras e, com os investimentos adequados e o treinamento das equipes de campo, esses desafios foram vencidos e hoje a agricultura é uma rotina na Fazenda Campina”, afirma.
Produtividades crescentes
A publicação detalha como a adoção da ILP na Fazenda Campina proporcionou uma evolução positiva e significativa tanto da produtividade vegetal como da produtividade animal, com a melhoria da qualidade do solo, a diversificação do negócio e a viabilidade da atividade agropecuária na propriedade.
A produtividade de milho para a produção de silagem de planta inteira, que na safra 2013/2014 havia sido de 37,2 t/ha, aumentou nas safras seguintes, chegando à produtividade média de silagem de 47,5 t/ha na safra 2016/2017. Também foi observada uma evolução crescente nas produtividades de soja em sistemas de ILP, partindo de 28,4 sc/ha na safra 2013/2014 para 59,14 sc/ha na safra 2017/2018.
O pesquisador Sebastião Pedro da Silva Neto explica que para a viabilização da adoção da ILP é necessária a utilização da cultura da soja em rotação com as pastagens e outras culturas. “O Oeste Paulista tem duas peculiaridades: solos arenosos e períodos de longos veranicos, que aumentam o risco agrícola. Por isso, é necessária a adoção de diferentes estratégias, como a utilização de cultivares de soja com sistema radicular profundo e alto potencial de recuperação de estresse hídrico”, diz, citando como alternativa para esta condição a cultivar BRS 5980IPRO, da Embrapa.
Outra estratégia apontada por Sebastião Pedro é o uso da soja convencional ou não-transgênica. “Ela é mais valorizada no mercado e pode aumentar a receita e reduzir a despesa da lavoura de soja, elevando a margem operacional e minimizando o risco, proporcionando mais sustentabilidade econômica à ILP na região do Oeste Paulista” explica o pesquisador.
Uso da terra mais eficiente
Após a adoção da ILP, a Fazenda Campina também aumentou a eficiência do uso da terra. Quando se compara o ano-base de 2012/2013 com a safra 2016/2017, a área de pastagem destinada à produção animal foi reduzida em 52,2% e a taxa de lotação animal cresceu 54,6%, passando de 1,3 para 2,0 UA*/ha. Na safra seguinte, taxa de lotação chegou a 2,3 UA/ha, com redução da área de pastagem para 1.273 ha em 2018.
Os índices zootécnicos levantados na propriedade também mostram evolução significativa. Na safra 2017/2018, observou-se ganho de peso vivo diário (média anual) de 469 g/animal/dia, produtividade animal de 16 @/ha e taxa de desfrute de 43,5%. “Com melhor nutrição nos pastos formados após a lavoura na ILP, foi possível atingir maior peso à desmama, tanto de machos como de fêmeas. E as novilhas, que antes eram expostas à estação de monta com idade próxima de 24 meses, passaram a ser submetidas à reprodução aos 12 meses de idade”, diz Luiz Adriano Cordeiro.
O gerente Juliano Roberto da Silva também comemora os resultados. “Juntando os anos de seleção genética e um moderno sistema nutricional, com produção de volumoso de alta qualidade, nossos índices zootécnicos foram extraordinários, com altos desempenhos no ganho de peso, precocidade e fertilidade do rebanho a pasto. Mas isso só foi possível graças a nossa parceria com a Embrapa”.
Um dos efeitos mais evidentes da adoção da ILP na Fazenda Campina é o prolongamento da produtividade de pastos, mesmo durante a estação seca. Com pastagens viáveis em plena seca, é possível aumentar a produtividade animal e ainda reduzir custos. “Hoje, como o João K prometia, duplicamos o faturamento, diversificamos culturas e as fontes de receita, e aumentamos o rebanho com menor área de pasto”, aponta Viacava.
Para Juliano Roberto da Silva, a ILP é uma ferramenta sem volta no sistema de produção da fazenda. “A lavoura praticamente subsidia a pecuária nos quesitos de grande disponibilidade de forragens de excelente qualidade, permitindo um ótimo desempenho animal de bovinos criados e recriados a pasto”. Ele complementa: “Este é o boi de capim formado com agricultura”.
Transferência de tecnologia
A Fazenda Campina se tornou uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) de ILP, passando a sediar diversas ações de transferência de tecnologia promovidas pela parceria com a Associação Rede ILPF para ampliar a adoção da ILP em solos arenosos.
Desde 2014, são realizados anualmente dias de campo que abordam diversos aspectos da ILP na propriedade. Em paralelo aos dias de campo, é realizada uma reunião técnica de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) na Unoeste, em Presidente Prudente (SP), sob a coordenação do professor Edemar Moro.
Acesse também a página temática sobre ILPF da Embrapa.
*Unidade Animal (UA) é uma unidade de referência usada para estimar a carga animal ou a lotação de uma pastagem. Corresponde a um animal com 450 kg de peso vivo.
Colaboração: Luiz Adriano Cordeiro
Breno Lobato (MTb 9417-MG)
Embrapa Cerrados
Contatos para a imprensa
breno.lobato@embrapa.br
Telefone: (61) 3388-9945
{gallery}noticia49{/gallery}

II Encontro ABC Soja Sustentável – 13 a 16 de outubro
Evento promovido pela Embrapa Pesca e Aquicultura, contou com quatro lives com temáticas relativas aos sistemas integrados de produção agropecuária. A atividade é parte do projeto ABC Soja Sustentável
Manejo da fertilidade do solo em sistemas integrados de produção de soja, com Rafael Nunes, pesquisador da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF). Acesse neste link.
Gramíneas forrageiras tropicais e consórcio milho + brachiaria para formação de palhada, manejo de plantas daninhas e aumento da produtividade na cultura da soja, com Gessi Ceccon, analista de pesquisa da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados-MS). Acesse neste link.
Produção e manejo da palhada em sistemas integrados de produção de soja, com Túlio Gonçalo, do Grupo Gapes. Acesse neste link.
Experiências do projeto ABC Soja Sustentável na safra 2019/2020, com Guilherme Milhomem e Carlos Henrique Milhomem, da Boa Esperança Agronegócios. Na sequência, haverá mesa redonda com palestrantes de outros dias. Acesse neste link.
Florestas Online 2020 – 5ª edição – 19 a 22 de outubro
A quinta edição do congresso on-line promovido pela Paulo Carvalho Comunicações contou com uma palestra, em seu primeiro dia, sobre a produção de carne carbono neutro em sistemas ILPF. Confira a apresentação feita pelo pesquiador da Embrapa Gado de Corte – Embrapa Gado de Corte
https://www.youtube.com/watch?v=lPAGTyjYZi8
5º Dia de campo sobre integração lavoura-pecuária JP Agropecuária e Embrapa Agrossilvipastoril – transição da pecuária para a lavoura
Este foi o segundo dia de campo on-line mostrando as estratégias de integração lavoura-pecuária adotadas pela Fazenda Pontal, em Nova Guarita (MT). Nessa edição, a programação focou na condução da transição da pecuária para a lavoura, com o fim do período seco e início das chuvas.
O evento foi promovido pela Embrapa Agrossilvipastoril, JP Agropecuária e Senar-MT e teve a Rede ILPF como uma das apoiadoras.