Saiu a lista das 18 propriedades selecionadas para Unidades de Disseminação de Tecnologia (UDTs) no projeto SustenAgro.

O projeto SustenAgro recebeu uma grande quantidade de inscrições de propriedades interessadas em se tornarem Unidades de Disseminação de Tecnologia UDTs.

Após um processo de avaliação selecionamos as propriedades para participar deste programa financiado pela Land Innovation Fund e Executado pela Rede ILPF através do projeto Sustentagro, que tem como objetivo promover a sustentabilidade na cadeia da soja nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

As Unidades de Disseminação de Tecnologia (UDTs) terão um papel fundamental na disseminação de conhecimento, inovação e melhores práticas agrícolas sustentáveis.

Veja aqui as unidades selecionadas.

O SustentAgro terá dois anos de execução e está estruturado em três pilares:

1) monitorar diferentes sistemas de ILPF, com o desenvolvimento de um protocolo de uso da terra e práticas sustentáveis, criando um banco de dados de emissões de carbono e gases de efeito estufa para a cultura da soja e promover discussões e treinamentos sobre mecanismos financeiros e negócios verdes;

2) oficinas, treinamento técnico e atividades de transferência de tecnologia para técnicos e agricultores sobre ILPF e agricultura digital;

3) desenvolver uma plataforma integrada com dados de monitoramento e verificação das cadeias produtivas da soja, abrangendo parâmetros e requisitos de sustentabilidade, incluindo cálculos de inventário de carbono e gestão de produtos ESG.

O objetivo é promover a ILPF como estratégia para a sustentabilidade rural, integrando diferentes sistemas de produção em uma mesma área, visando aumentar a produtividade na cadeia da soja.

Além da instalação das 18 Unidades de Disseminação de Tecnologia (UDTs), também há previsão para 9 Unidades de Referência Tecnológica (URTs).

 

 

Caravana ILPF passa por cinco cidades de São Paulo divulgando sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.

A etapa São Paulo da Caravana ILPF passou por cinco cidades do Estado com visitas técnicas, debates e dia de campo e reuniu cerca de 500 pessoas durante as atividades.

A expedição técnico-científica começou com um painel em Presidente Prudente sobre Integração Lavoura-Pecuária além do campo. Empresários e pesquisadores e técnicos debateram sobre o assunto e responderam as principais dúvidas do público.

Em Campos Novos Paulista o grupo de pesquisadores e parceiros visitou Fazenda São Vicente, Central Pró Ventre Senepol, que faz a Integração com Mogno Africano em sistemas de ILPF. O proprietário Silter Fadel, falou sobre os ganhos conquistados na propriedade após a Integração.

Atualmente a fazenda produz Gado de corte (Senepol), Lavoura (Soja, Mandioca, Amendoim), Floresta (Mogno Africano), Forrageiras (Aveia, Sorgo, Milheto, Capim).

Na visita técnica da Fazenda Passa Cinco do Barreiro, em Itirapina, o produtor rural Norberto Aranha Maia está implantando IPF há um ano e falou sobre a produção Florestal como alternativa de renda para o pecuarista.

São Carlos recebeu o dia de campo na Embrapa Pecuária Sudeste e teve o apoio da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), a programação foi dividia em três estações: Balanço de carbono em sistema ILPF, Manejo de Pecuária de Precisão em Sistema ILPF, Produção de Leite em Sistema ILPF.

O evento reuniu cerca de 200 pessoas e teve a participação do presidente da Assembleia da Rede ILPF Luiz Lourenço, Paulo Hermann membro do conselho Assessor Externo da Rede ILPF, Isabel Ferreira, diretora Executiva da Rede ILPF e a presidente da Embrapa, Silvia Masshurá, que ressaltou o trabalho realizado pela instituição, por meio de seus pesquisadores, que viabilizou esse modelo produtivo, hoje disseminado em praticamente em todo o território nacional.

Na oportunidade, foi firmado um termo com a Embrapa para a utilização de uma plataforma, o GeoABC+, que é resultado de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&DI) coordenada pela pesquisadora Margareth Simões da Embrapa Solos (Rio de Janeiro), que visa desenvolver soluções tecnológicas para o monitoramento do sistemas de ILPF, a partir da utilização de imagens de satélite, inteligência artificial e computação de alto desempenho nas nuvens, em apoio às políticas públicas setoriais, como o Plano ABC+.

As atividades terminaram em Barretos com o painel de debates: ILPF como alternativa sustentável para produção de carne, representantes das Associadas e profissionais convidados participaram das discussões.

Sobre a Caravana ILPF

A Caravana Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é uma realização da Rede ILPF e Associadas (Bradesco, Cocamar, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Syngenta, Suzano, Timac Agro e Embrapa), que tem como objetivo difundir os sistemas Integrados para avançar em novas as áreas de Integração no Brasil, além de realizar diagnósticos regionais de desafios e oportunidades para ILPF nas regiões produtoras do país.

.ILPF no Brasil

A ILPF é uma tecnologia de produção agropecuária com grande potencial de mitigação de emissões de gases de efeito estufa e sequestro de carbono pelo solo e biomassa, além de uma série de outros benefícios socioambientais e econômicos. A implementação dos sistemas ILPF variam de acordo com as características de cada região.

Aberto o edital de chamada para seleção de Unidades de Disseminação de Tecnologia UDTs nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso Sul.

Este edital faz parte das ações do projeto SustentAgro: Programa de Inovação e Incentivo para a adoção dos Sistemas Integrados de Lavoura-Pecuária-Floresta na cadeia sustentável da soja em três Estados, executado pela Rede ILPF com recurso do Land Innovation Fund (LIF).

O SustentAgro terá dois anos de execução e está estruturado em três pilares:

1) monitorar diferentes sistemas de ILPF, com o desenvolvimento de um protocolo de uso da terra e práticas sustentáveis, criando um banco de dados de emissões de carbono e gases de efeito estufa para a cultura da soja e promover discussões e treinamentos sobre mecanismos financeiros e negócios verdes;

2) oficinas, treinamento técnico e atividades de transferência de tecnologia para técnicos e agricultores sobre ILPF e agricultura digital;

3) desenvolver uma plataforma integrada com dados de monitoramento e verificação das cadeias produtivas da soja, abrangendo parâmetros e requisitos de sustentabilidade, incluindo cálculos de inventário de carbono e gestão de produtos ESG.

O objetivo é promover a ILPF como estratégia para a sustentabilidade rural, integrando diferentes sistemas de produção em uma mesma área, visando aumentar a produtividade na cadeia da soja.

Além disso, serão instaladas áreas de sistemas integrados em 18 Unidades de Disseminação de Tecnologia (UDT) e 9 Unidades de Referência Tecnológica (URTs)

Inscrições aqui

Rede ILPF e Embrapa divulgam sistemas integrados de ILPF na Expoforest 2023, maior feira florestal da América Latina.

A Rede ILPF, em parceria com a Embrapa, participou da Expoforest 2023, a única feira florestal dinâmica da América Latina que apresenta tecnologias voltadas à produção de madeira de florestas plantadas.

Dirigentes das Associadas da Rede ILPF, Bradesco, Cocamar, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Suzano, Syngenta e Timac Agro,  participaram das ações do estande, receberam delegações de sete países para falar sobre a sustentabilidade de Agropecuária Brasileira e participaram do coquetel em homenagem ais 50 anos da Embrapa com a presença de vários empresários do segmento.

Este ano, o público total foi de 35.933 pessoas, e 42 países. A Expoforest foi realizada em Ribeirão Preto (SP), entre os dias 9 e 11 de Agosto.

A Feira, realizada em uma área de 200 hectares de plantio de eucalipto da empresa Sylvamo, contorna com uma trilha de quase 5 km, com 235 estandes e áreas dinâmicas. O visitante pode presenciar várias demonstrações de maquinário de tecnologia do setor.

“Celebramos a pujança e a tecnologia do setor florestal brasileiro. Somos líderes em produtividade, são 10 milhões de hectares de florestas plantadas e estamos aqui para comemorar”, disse Ricardo Malinovski, CEO do Grupo Malinovski.

A Expoforest teve dois eventos técnicos: O Seminário de Atualização sobre Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal que a cada edição ganha mais relevância, sendo considerado um dos eventos técnicos mais antigos do setor florestal brasileiro e mundial. Há 46 anos é palco de discussão acerca das principais tendências, novidades e tecnologias sobre colheita e transporte de madeira.

E o  5º Encontro Brasileiro de Silvicultura, realizado nos dias 07 e 08 de agosto, no Centro de Eventos Ribeirão Shopping, que apresentou os desafios para a produção florestal, silvicultura digital, casos de inovação e tecnologia e os rumos da mecanização e escassez de mão de obra.  Em mesas redondas, palestras e interações com o público, especialistas e formadores de opinião do mercado florestal brasileiro discutiram os temas que nortearão as tendências deste segmento nos próximos anos, promovendo o intercâmbio técnico-científico entre profissionais e instituições que atuam na área florestal.

Durante os três dias o estande da Embrapa, em parceria com a Rede ILPF, promoveu várias atividades oferecendo ao público visitante informações sobre diversas pesquisas e tecnologias da Embrapa: sistemas de produção de eucalipto e pinus, controle de pragas, mudança climática, ILPF, biotecnologia e manejo florestal sustentável.

Por meio da Realidade virtual, o público pode conhecer uma fazenda com sistemas integrados de Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e ainda conhecer presencialmente uma vitrine demonstrativa de sistema silvipastoril com gado, pastagem e eucalipto, simulando o manejo florestal para produção de biomassa.

Para Isabel Ferreira, diretora Executiva da Rede ILPF, eventos como esses fortalecem as parcerias e apresentam ao público soluções inovadoras e tendências do mercado para agregar ainda mais valor ao setor.

Erich Schaitza, Chefe Geral da Embrapa Florestas, o evento é um espaço para estabelecer e fortalecer relações entre a pesquisa e o setor florestal. “A Embrapa é uma rede brasileira com 43 centros de pesquisa em agricultura, pecuária e florestas. Nos integramos ao setor florestal de diferentes maneiras. Ao longo do tempo, percebemos que a Expoforest e a Semana Florestal Brasileira são um dos principais canais de transferência de inovação e de ligação com o mundo”, disse Schaitza.

 Sustentabilidade da biodiversidade e empreendedorismo no Maranhão: Projeto Cadeias sustentáveis da soja e babaçu apresenta resultados

No último dia 8, na Universidade Federal do Maranhão – UFMA, foi realizado evento de encerramento do projeto “Cadeias Sustentáveis de Valor da Soja e do Babaçu no Maranhão”, viabilizado pela agência de cooperação alemã – GIZ  e executado em parceria pela Rede ILPF e Embrapa, com apoio do governo do Estado do Maranhão.

A iniciativa tem a marca da inovação. Contou com a participação direta de comunidades extrativistas quilombolas, assentados de reforma agrária e produtores de soja e ainda a parceria com agentes de ciência e tecnologia, como UFMA, Universidade Estadual do Maranhão- UEMA, Instituto Federal do Maranhão – IFMA, Universidade Federal do Ceará – UFC, iniciativa privada, organizações não-governamentais e agentes das cadeias de valor.

Durante um ano e meio, o projeto trabalhou pelo desenvolvimento sustentável da cadeia extrativista do babaçu e da cadeia produtiva da soja, mas também transformou vidas por meio do conhecimento, profissionalização, empreendedorismo e geração de renda.

Para Marco Bomfim, chefe-geral da Embrapa Cocais, esse é um exemplo de aliança pela inovação no Maranhão em que as pessoas representantes de várias instituições parceiras são o elemento crucial, conectadas de forma interdependente para o desenvolvimento econômico e social sustentável do Maranhão. “Hoje celebramos a união do conhecimento tradicional com o científico e tecnológico.

O protagonismo é dessas mulheres, nós somos os facilitadores. Mais do que agregação de valor ao babaçu e aos produtos da palmeira e geração de renda e qualidade de vida, é a ressignificação do extrativismo praticado pelas quebradeiras por meio da inovação social, pioneirismo da Embrapa Cocais. Os frutos foram colhidos por todos.

É dessa rede que vem a força transformadora da ciência, aliada ao poder público, setor produtivo – representado por produtores, agroindustriais, extrativistas – e sociedade civil para formar o ambiente propício para a inovação”.

Isabel Ferreira, diretora Executiva da Rede ILPF, destacou que “a agricultura sustentável com segurança alimentar e nutricional é o nosso DNA. Estamos reunidos para celebrar os resultados de um grande projeto feito com um conjunto de esforços, especialmente das cadeias produtivas da soja e do babaçu”.

O reitor da UFMA, Natalino Salgado Filho, chamou a atenção para o poder da união das instituições em rede para produzir produtos com agregação de valor e preservação ambiental.

Segundo André Machado, assessor técnico da GIZ, há muitas oportunidades para o Maranhão, grande fronteira agrícola com produção de soja em crescimento e uma riqueza de biodiversidade. A sustentabilidade e a inclusão social e o respeito às tradições históricas e culturais das comunidades é parte do processo de desenvolvimento.

Confira aqui o vídeo “Mulheres do babaçu” e do caso de sucesso da Fazenda Barbosa.

Resultados com babaçu

A pesquisadora Guilhermina Cayres, chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Cocais e líder o projeto, falou sobre os novos alimentos à base do coco babaçu, desenvolvidos e reformulados no decorrer da pesquisa a partir da união do conhecimento tradicional e o científico. Segundo ela, o objetivo foi agregar valor ao produto da palmeira e ao trabalho das comunidades quilombolas e das famílias agroextrativistas que trabalham e geram renda com o babaçu.

Foram desenvolvidas novas formulações para o biscoito e o gelado de babaçu e novos produtos alimentícios, como a bebida tipo leite, o análogo de queijo, o tipo hambúrguer e a farinha da amêndoa, além do pão vegano feito com a farinha da amêndoa. Os produtos atendem diferentes exigências do mercado de alimentos – nutrição, saúde, boas práticas de qualidade, segurança alimentar, padronização e valorização dos produtos da culinária e cultura regionais e comercialização – e passam por testes de análise sensorial.

“Com o projeto mostramos que é possível fazer tecnologia com as comunidades extrativistas e dissociar a relação do babaçu com pobreza, miséria e sofrimento e apresentar novas alternativas com produtos, processos e negócios de impacto social, que valorizam o trabalho das quebradeiras de coco e de suas famílias. Para multiplicar os conhecimentos gerados no processo de inovação social, as mulheres recebem capacitação e treinam outras comunidades quilombolas na produção dos novos alimentos do babaçu para promover o empreendedorismo e a autonomia transformadoras. Esse é um ganho, resultado, não mensurável, mas perceptível e fortalecido durante o processo”.

Os professores da UFMA envolvidos na pesquisa sobre os alimentos com babaçu também falaram sobre as soluções desenvolvidas a partir das demandas e desafios propostos. Maria da Glória Bandeira falou sobre a importância das boas práticas das agroindústrias familiares, das capacitações e análises microbiológica, sensorial e nutricional para os produtos desenvolvidos. Harvey Villa enfatizou o empreendimento e inovação dos alimentos à base de babaçu. “Fizemos o caminho inverso. Começou nas comunidades e veio para os laboratórios. Essa foi a grande diferença. Hoje temos três comunidades empreendedoras com produtos que são sucesso de venda, garantindo renda e desenvolvimento social”.

As protagonistas, as quebradeiras de coco emocionaram a todos com suas falas. Alana Mirela Lica, da Cooperativa Mista dos Agricultores do Vinagre – Coomavi, em Itapecuru-MA disse que sempre se questionou sobre o motivo de as quebradeiras de coco não serem valorizadas. “Hoje estamos ocupando nosso lugar que é de direito há muito tempo e estamos felizes por estarmos empreendendo e chegando onde queremos com o nosso trabalho, nos tornando autônomas, independentes, chefes de família, e exercendo nossa cidadania”.

Antonia Vieira, quebradeira de coco da comunidade Pedrinhas Clube de Mães, também em Itapecuru-MA, agradeceu às instituições pela parceria que permitiu chegar à vitória. “Todos aqui são doutores, nós também somos doutoras, doutoras em babaçu. Fomos ouvidas em nossas demandas, contribuímos com o nosso conhecimento para o desenvolvimento dos produtos e é dignificante esse reconhecimento do nosso papel histórico, cultural e social”.

Gracilene de Jesus Cardoso, quebradeira de coco do Assentamento Canto do Ferreira, em Chapadinha-MA, não conteve o choro. “O choro é de felicidade. Somos reconhecidas e valorizadas. Nós nos orgulhamos do que somos e da riqueza do babaçu. Antes nós só catávamos e quebrávamos coco, agora nós o transformamos em queijo, leite, sorvete, hambúrguer etc. Juntos podemos mais”.

Para finalizar a manhã, o pesquisador Joaquim Costa, chefe de pesquisa e desenvolvimento, falou do babaçu como componente florestal na Integracao Lavoura Pecuária Floresta – ILPF. Segundo ele, além dos ganhos ambientais e econômicos, já se sabe que a presença da palmeira nativa e a manutenção do extrativismo do babaçu em áreas de pastagem agrega valor a todo o sistema produtivo e aos coprodutos do babaçu. “É alto o impacto social e econômico na vida das comunidades de quebradeiras de coco ao gerar mais renda para as famílias. O produtor se beneficia com impactos agronômicos e zootécnicos positivos para a pecuária. As raízes do babaçu absorvem nutrientes das camadas mais profundas do solo e recicla tais nutrientes quando as folhas já caídas servem como palhada dos cultivos e se decompõem para nutrir a pastagem e o gado que se alimenta dela. A sombra das palmeiras favorece a produtividade de carne e leite. A floresta em pé, a mata de cocais, ainda pode gerar serviços ambientais em benefício de quebradeiras e produtores, como créditos de carbono e carne e leite carbono neutro com a captação de gases de efeito estufa pelas palmeiras.

Outro tema abordado pelo pesquisador foi a ração animal feita com a torta de babaçu. A Embrapa no Maranhão e parceiros vêm desenvolvendo rações balanceadas para caprinos e ovinos com o resíduo da extração do óleo – chamado de torta da amêndoa do coco babaçu –  em substituição parcial a ingredientes tradicionais, como milho e soja. Animais que foram alimentados com a dieta contendo a torta de babaçu apresentaram melhor desempenho produtivo, qualidade e perfil de ácidos graxos da carne.

“Os ácidos graxos dão sabor e suculência à carne, agregando valor ao produto. Além disso, são gorduras saudáveis e essenciais para o corpo humano que agem como reguladores da coagulação e saúde do sangue, da pressão arterial e da produção de hormônios e anticorpos e ainda como inibidores de inflamações, lesões e infecções”, explicou. Entre os impactos futuros da pesquisa, a melhoria de renda e qualidade de vida das quebradeiras de coco, fornecedoras da torta de babaçu; a redução do custo da ração feita com matéria-prima abundante na região e o incentivo à cadeia de consumo de carne de pequenos ruminantes no estado. Para os consumidores, mais saúde e variedade de alimentação.

O corpo técnico do projeto – professor José Cutrim, do IFMA; Marcílio Frota, da Embrapa Caprinos e Ovinos; Michelle Parente, da Universidade Federal do Piauí; e Valéria Apolinário, da UEMA –  também falaram sobre o papel de cada um nas pesquisas. Cutrim lembrou que a criação de uma identidade para o novo produto – o cabriçu – deverá fortalecer a cadeia produtiva dos ovinos e caprinos.

O produtor rural Nonato Coalhada falou sobre a importância do conhecimento para alavancar a bioeconomia e a produção da agricultura e pecuária. “É necessário nos manter juntos para que cada um possa se apoiar e cumprir nosso papel de produtores de alimentos”. Também apresentaram suas contribuições representantes da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF e outras secretarias estaduais. Além de bolsistas dos projetos, que também mostraram os resultados dos seus estudos.

Resultados da soja

No período da tarde, o foco foi a cadeia da soja. Estiveram presentes o analista Marcos Teixeira, da Embrapa Meio Norte, contando a história da soja no leste maranhense. Ele falou sobre a tropicalização da soja, o programa de melhoramento e desenvolvimento de novas cultivares adaptadas às condições locais e a mudança para o sistema de produção sustentável.

Também foi citado o papel da ILPF, tecnologia de produção que busca a diversidade, rotação, sucessão e consorciação de culturas, plantio direto, entre outras técnicas que têm revolucionado a produção com sustentabilidade. Segundo explicou, a transformação dos solos da região – naturalmente de baixa fertilidade natural – em solos aptos para a produção mecanizada de grãos foi resultado do investimento em ciência e tecnologia.

Também falaram o professor Gregori Ferrão, da UFMA, que abordou os impactos na sustentabilidade do agronegócio no leste maranhense e o produtor Luis Fernando Devicari, que contou sobre a experiência da Fazenda Barbosa, no municipio de Brejo-MA, com os sistemas integrados. Também relataram sua experiência representantes da iniciativa privada, como Aprosoja, e da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca – Sagrima e bolsistas dos projetos.

Flávia Bessa (MTb 4469/DF)
Embrapa Cocais

Rede ILPF e Governo de Goiás assinam Acordo de Cooperação Técnica para promover os sistemas integrados no Estado.

A Rede ILPF e o Governo de Goiás, por meio da Diretora Executiva Isabel Ferreira e o Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Leonardo Rezende, assinaram o Acordo de Cooperação Técnica (ACT), para a realização de ações de desenvolvimento dos sistemas integrados no Estado.

As ações, fazem parte do projeto SustenAgro e serão executadas por meio de políticas públicas e capacitação técnica para incentivo à instalação de ILPF nas propriedades rurais para impulsionar o desenvolvimento sustentável e a inovação com campo.

A cerimônia de assinatura foi no auditório da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Goiânia.

 

Por meio da cooperação, devem ser desenvolvidas atividades conjuntas para ampliar a área ocupada com sistemas de ILPF no estado de Goiás através da difusão da tecnologia em regiões potenciais, capacitação de técnicos de assistência rural, realização de diagnósticos de adotabilidade da tecnologia e identificação de gargalos e potencialidades, buscamos promover a adoção sustentável desses sistemas.

Diante disso, serão realizadas visitas técnicas e eventos de divulgação, incluindo a capacitação de técnicos de assistência rural, que serão encarregados de realizar diagnósticos das situações atuais de cada área mapeada, informa a Seapa.

O secretário Pedro Leonardo Rezende, titular da Seapa, destaca que a iniciativa está alinhada com as estratégias de desenvolvimento das cadeias produtivas do agronegócio. “A crescente demanda mundial por alimentos e recursos naturais requer uma expansão da produção agrícola sustentável. Nesse contexto, os sistemas de ILPF surgem como uma alternativa viável, uma vez que promovem a intensificação sustentável da produção agrícola. A parceria entre a Seapa e a Associação Rede de Fomento ILPF visa impulsionar o desenvolvimento e a adoção dessas práticas no estado de Goiás, alinhando-se aos compromissos do Plano de Execução da Unidade”, afirma.

A gerente de Sustentabilidade Agropecuária da Seapa, Stella Miranda, entende que “a iniciativa representa um importante marco na difusão e qualificação profissional relacionadas a essa tecnologia. Goiás é um estado referência em agropecuária e tem um potencial produtivo bastante amplo. A expansão das atividades deve estar atrelada a sistemas produtivos ambientalmente sustentáveis, o que expande não só a produtividade como o reconhecimento e valorização da nossa produção mundialmente”.

No mesmo sentido, a diretora executiva da Rede ILPF, Isabel Ferreira, entende que sustentabilidade produtiva é o caminho para elevar a capacidade agrícola do País. “A gente precisa alimentar oito milhões de pessoas no Brasil não só com segurança alimentar e nutricional, mas também com aumento de produção em uma mesma área, sem desmatar novas terras. O ILPF proporciona isso”, afirma.

A assinatura do ACT é uma das ações do SustentAgro: “Programa de inovação e incentivo para a adoção dos sistemas Integrados de Lavoura-Pecuária-Floresta na cadeia sustentável da soja”, executado pela Rede ILPF com apoio do Land Innovation Fund (LIF).

O SustentAgro será estruturado em três pilares:

1) monitorar diferentes sistemas de ILPF, com o desenvolvimento de um protocolo de uso da terra e práticas sustentáveis, criando um banco de dados de emissões de carbono e gases de efeito estufa para a cultura da soja e promover discussões e treinamentos sobre mecanismos financeiros e negócios verdes;

2) oficinas, treinamento técnico e atividades de transferência de tecnologia para técnicos e agricultores sobre ILPF e agricultura digital; e

3) desenvolver uma plataforma integrada com dados de monitoramento e verificação das cadeias produtivas da soja, abrangendo parâmetros e requisitos de sustentabilidade, incluindo cálculos de inventário de carbono e gestão de produtos ESG.

Seminário discutirá impactos socioeconômicos da recuperação de pastagens em Mato Grosso

Na próxima quarta-feira, dia 2, será realizado na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop (MT), o seminário “Impactos socioeconômicos da recuperação de pastagens degradadas em Mato Grosso”. O evento é promovido pelo Grupo de Políticas Públicas da Esalq-USP, pelo Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente (PNUMA), pelo Programa ABC+ Mato Grosso e pela Embrapa.

O seminário terá início às 8h e visa apresentar e discutir metodologias de avaliação dos potenciais impactos de políticas públicas com foco nas tecnologias do Plano ABC+ e discutir os primeiros resultados da avaliação de impactos da integração lavoura-pecuária na recuperação de pastagens degradadas em Mato Grosso.

O evento é gratuito e tem como público profissionais ligados às políticas públicas, técnicos e extensionistas, pesquisadores, agentes públicos e representantes de entidades do setor produtivo.

Programação

programação do seminário contará inicialmente com uma apresentação do Plano ABC+ MT e do projeto TEEB Agricultura de Alimentos, do PNUMA. Na sequência será feita a apresentação dos impactos socioeconômicos da recuperação de pastagens em Mato Grosso e, em seguida, haverá espaço para discussão com os participantes sobre os métodos e resultados apresentados. O encerramento será às 12h.

O evento conta com apoio da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, da Rede ILPF, UFMT, Unemat, Grupo de Estudos em Pecuária Integrada (Gepi) e Vida Rural MT.

Caravana ILPF vai divulgar os sistemas integrados no estado de São Paulo

A etapa São Paulo da Caravana ILPF será de 18 a 22 de setembro e vai passar pelas cidades de Presidente Prudente (18), Campos Novos Paulista (19), Itirapina (20), São Carlos (21) e Barretos (22), com visitas técnicas a fazendas, dia de campo e palestras técnicas.

A expedição técnica contará com pesquisadores da Embrapa, técnicos da Rede ILPF e Associadas, além da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), e vários apoiadores locais.

Uma oportunidade de conhecer mais sobre os benefícios dos sistemas integrados e entender sobre os potencialidades de ILPF para cada região produtora do Brasil.

 

Programação:

18/09 às 19h – PRESIDENTE PRUDENTE

Painel de debates

Tema: Integração Lavoura-Pecuária além do campo.

Local: Hotel Aruá End.: Av. Cel. José Soares Marcondes, 1111 – Centro

Link de pré-inscrição:  https://forms.gle/UdZFZiALvqgHGWGN8

 

19/09 às 8h – CAMPOS NOVOS PAULISTA

Visita Técnica Fazenda São Vicente – Central Pró Ventre Senepol

Tema: Case de sucesso do Mogno Africano em sistemas de ILPF

Proprietário: Silter Fadel (CATI)

Aptidão: Grãos, pastoreio ou silagem

Produção: Gado de corte (Senepol), Lavoura (Soja, Mandioca, Amendoim), Floresta (Mogno Africano), Forrageiras (Aveia, Sorgo, Milheto, Capim)

Sistemas:

ILP- Senepol + Lavoura

IPF- Senepol + Mogno Africano

 

20/09 às 8h – ITIRAPINA

Visita Técnica

Tema: Integração Pecuária Floresta – A produção Florestal como alternativa de renda para o pecuarista

Local: Fazenda Passa Cinco do Barreiro, Zona Rural – Passa Cinco

Proprietário: Sr. Norberto Aranha Maia

Produção: Floresta (Eucalipto) 1º ano de plantio

Sistema: IPF

 

21/09 às 7h30 SÃO CARLOS

Dia de Campo- Embrapa Pecuária Sudeste

Tecnologia e inovação no Campo

End.: Rod. Washington Luiz, Km 234 – Fazenda Canchim

Estações:

  • Balanço de carbono em sistema ILPF
  • Manejo de Pecuária de Precisão em Sistema ILPF
  • Produção de Leite em Sistema ILPF

Link de pré-inscriçãohttps://forms.gle/UdZFZiALvqgHGWGN8

 

22/09 às 8h BARRETOS

Painel de debates

Tema: ILPF como alternativa sustentável para produção de carne.

Local: Barretos Park Hotel | End.: Rod. Brig. Faria Lima, KM 428 – Parque do Peão

Link de pré-inscrição: https://forms.gle/UdZFZiALvqgHGWGN8

 Sobre a Caravana ILPF

A Caravana Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é uma realização da Rede ILPF e Associadas (Bradesco, Cocamar, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Syngenta, Suzano, Timac Agro e Embrapa), que tem como objetivo difundir os sistemas Integrados para avançar em novas as áreas de Integração no Brasil, além de realizar diagnósticos regionais de desafios e oportunidades para ILPF nas regiões produtoras do país.

ILPF no Brasil

A ILPF é uma tecnologia de produção agropecuária com grande potencial de mitigação de emissões de gases de efeito estufa e sequestro de carbono pelo solo e biomassa, além de uma série de outros benefícios socioambientais e econômicos. A implementação dos sistemas ILPF variam de acordo com as características de cada região.

Etapas anteriores:

2023

Etapa Vale do Araguaia: No vale do Araguaia, região identificada como nova fronteira agrícola, a Caravana ILPF percorreu entre 29 de maio e 2 de junho: Montes Claros de Goiás-GO, Canarana-MT, Água Boa-MT, Cocalinho-MT, Nova Xavantina-MT, Barra do Garças-MT e Iporá-GO.

Etapa: MG | GO 20 a 24 de março – Uberlândia (MG), Uberaba (MG), Inaciolândia (GO), Morrinhos (GO), Ipameri (GO) Goiânia (GO).

2022

Etapa ES |BA A primeira etapa considerada piloto, aconteceu entre os dias 4 e 8 de abril e percorreu seis cidades: Linhares (ES), Pedro Canário (ES), Nova Venécia (ES), Teixeira de Freitas (BA), Itabela (BA) e Eunápolis (BA), entre o norte do Espírito Santo e Sul da Bahia.

Etapa PR | SP | MS Entre os dias 8 e 12 de agosto a Caravana ILPF passou pelas cidades de Maringá (PR), Jardim Olinda (PR); Presidente Prudente (SP), Santa Rita do Pardo (MS), Nova Andradina (MS); Dourados (MS) e Campo Grande (MS).

Etapa MA | PI A terceira edição da Caravana ILPF foi nos estados de Maranhão e Piauí, nas cidades de Santa Inês (MA), Itapecuru Mirim (MA), Chapadinha (MA), Anapurus (MA), Piracuruca (PI) e Teresina (PI), entre os dias 7 e 11 de novembro.

Metas

Segundo estimativas da Rede ILPF para a safra 2020/2021, a área ocupada com os sistemas ILPF no Brasil corresponde a 17,4 milhões de hectares.

A Rede ILPF tem o propósito de ampliar essa área para 35 milhões de hectares até 2030, além de diversificar os sistemas de produção e aumentar a representatividade do componente florestal nesses sistemas.

Dessa forma, a ILPF irá contribuir para o alcance das metas apresentadas pelo Brasil em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) ao Acordo de Paris durante a COP21 e reforçadas pelo Programa ABC+ do MAPA e os compromissos assumidos na COP.

Sobre a Rede ILPF

A Associação Rede ILPF é formada e cofinanciada pelas empresas Bradesco, Cocamar, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Syngenta, Suzano, Timac Agro e pela Embrapa e tem como propósito contribuir para o aumento da produtividade de forma sustentável no campo.

A Rede ILPF atualmente apoia uma rede com 16 Unidades de Referência Tecnológica (URT) e 12 Unidades de Referência Tecnológica e de Pesquisa (URTP), distribuídas entre os biomas brasileiros e envolvendo a participação de 22 Unidades de Pesquisa da Embrapa.

Contato: (61) 99276-9957 Isabel De Agostini

Vídeo Caravana ILPF: https://youtu.be/8uxNkIcS2QQ

 

 

 

 

 

Intensificação da produção transforma fazenda degradada em produtiva no MT

Quando a fazenda Água Viva, no município de Cocalinho (MT) foi adquirida pelo grupo liderado por Caio Penido, em 2011, ela estava como tantas outras da região, com suas pastagens degradadas. Recuperá-la e torná-la produtiva foi o primeiro desafio.

“Era uma fazenda que estava toda degradada. Tinha potencial de mostrar para a região como era possível pegar uma fazenda degradada e torná-la produtiva. Foi um experimento para a Liga do Araguaia. Ali que a gente aplicou as boas práticas. A gente foi mostrando o que era possível fazer para produzir mais, melhorando o balanço de carbono, promovendo a regularização ambiental. Um case nosso, mas uma fazenda que é um exemplo interessante para replicar”, relembra Caio Penido em entrevista concedida ao Canal Rural.

Para chegar a ser um bom exemplo, foi necessário muito trabalho e uma transformação gradual.

De acordo com o diretor executivo do Grupo SOU, Eduardo Pereira, os dez primeiros anos foram dedicados a obter melhoria nas pastagens para intensificar a produção.

“Foi feito o investimento em divisão dos pastos, depois também investindo em oferta de água e em bebedouro para os animais. Por último, foi feito uma melhoria na genética dos animais e na suplementação estratégica”, explica o diretor.

A partir de 2020 foi iniciada uma nova etapa com a introdução gradual da integração lavoura-pecuária em áreas agricultáveis da fazenda. Inicialmente a ILPF está sendo feita em 400 hectares, com possibilidade de chegar a 900 hectares nos próximos anos. O sistema é feito com soja cultivada no verão e pastagem semeada após a colheita, onde entra o boi safrinha. Todo o grão tem sido comercializado.

“A ILP Muda a dinâmica da fazenda. Temos praticamente o ano todo com sistema produtivo intensivo. A gente começa a trazer, querendo ou não, esse componente que aumenta o faturamento da fazenda e com isso consigo diluir outros custos fixos que eu tenho na fazenda. São vários benefícios. A questão do carbono no solo que começa a melhorar, a questão do ganho de peso dos animais que começa a melhorar o desempenho no período da seca. São vários resultados que a gente acaba tendo com o uso dela”, afirma Eduardo Pereira.

Quando o grupo assumiu a fazenda Água Viva a taxa de lotação era de 0,35 ua/ha. Hoje a lotação já triplicou, com 1,03 ua/ha. Na área de ILP, a lotação tem sido de 2,7 ua/ha. A produtividade na fazenda passou de 1,51 arrobas por hectare para 9,01 arrobas por hectare a cada ano. Além disso, a idade média de abate caiu de 37 para 28 meses.

A expectativa do grupo SOU é a de ampliar a área com ILP gradualmente até atingir 30% da propriedade. Outra iniciativa foi a de começar há dois anos uma parcela pequena, um projeto de integração pecuária-floresta com o plantio de mudas de baru. A espécie nativa do Cerrado tem dupla aptidão, podendo gerar a castanha de baru a médio prazo e também produzir madeira de alto valor agregado.

“Vai começar a produzir castanha com cinco a seis anos. Apesar de ser uma produção de madeira de mais longo prazo, você consegue ter uma fonte de receita mais a curto prazo. O que ajudaria um pouco no fluxo de caixa. Tem vários desafios, como o fato de ser uma castanha ter a coleta ser manual. Mas a gente acredita que pelo valor agregado que tem a castanha, que tenha aí um certo sentido o projeto”, explica o diretor executivo do grupo.

Outra iniciativa para elevar a renda foi o lançamento de uma marca própria de carne gourmet sustentável, a SOU Beef. Os cortes são provenientes de animais meio sangue angus, criados em sistema integrado.

A experiência da fazenda Água Viva foi uma das responsáveis pelo nascimento da Liga do Araguaia, uma iniciativa do setor produtivo que visa estimular o desenvolvimento rural sustentável no Vale do Araguaia.

Em 2022 a fazenda Água Viva foi uma das vencedoras do Prêmio Planeta Campo, promovido pelo Canal Rural, para reconhecer iniciativas sustentáveis dos produtores rurais brasileiros.

Caravana ILPF

Entre maio e junho de 2023 a Rede ILPF promoveu uma etapa da Caravana ILPF no Vale do Araguaia. A Fazenda Água Viva foi um dos destinos e recebeu um dia de campo.

 

 

Gabriel Faria (MTB 15.624 MG)

Embrapa Agrossilvipastoril

agrossilvipastoril.imprensa@embrapa.br

TIMAC Agro e Rede ILPF: juntas por um agronegócio sustentável e produtivo!

TIMAC Agro Brasil passa a integrar a Rede ILPF

Multinacional francesa, que produz e comercializa fertilizantes e suplementos para bovinos, torna-se a parceira em nutrição vegetal e animal da Rede ILPF. Parceria visa fortalecer a agropecuária sustentável através da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

 A TIMAC Agro Brasil, multinacional francesa referência em soluções altamente tecnológicas para nutrição de plantas e animais, anuncia a entrada na Rede ILPF: Associação Público-Privada com foco em acelerar a adoção de tecnologias de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

A ILPF associa os sistemas produtivos agrícola, pecuário e florestal, podendo ser feita em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação. Otimização do uso da terra, diversificação de produção, elevação dos patamares de produtividade e o fortalecimento sustentável de toda cadeia produtiva são alguns dos benefícios alcançados através da ILPF.

Para a TIMAC Agro Brasil, a parceria representa o compromisso em seguir fortalecendo ações sustentáveis, que gerem produtividade, rentabilidade e respeitem o meio ambiente. “Trabalhamos ao lado do produtor e pecuarista com tecnologias inovadoras e sustentáveis. Através da nossa ampla equipe de consultores técnicos comerciais levamos soluções que buscam a máxima produtividade, respeitando a biodiversidade e o meio ambiente. Em 2019, inauguramos uma fábrica exclusiva para nutrição animal, o que ampliou, ainda mais, nossos horizontes. Estamos convictos que ao fazer parte da Rede ILPF somaremos esforços em prol de um agronegócio cada vez mais sustentável, beneficiando o meio ambiente e contribuindo com o nosso propósito de alimentar o homem e proteger o seu futuro”, destaca Daniel Schneider, Presidente da TIMAC Agro Brasil.

Com a nova parceria, a Rede ILPF expande seu rol de empresas associadas, passando a contar com nove organizações de segmentos distintos. “Para a Rede ILPF ter a TIMAC Agro no time de Associadas é um ganho muito grande. Agora seremos nove empresas de diferentes segmentos e que juntas vamos fazer ainda mais para a sustentabilidade do Agro Brasileiro. Traremos ainda mais inovação e tecnologia para nossos projetos”, afirma Isabel Ferreira, diretora Executiva da Rede ILPF.

Sobre a TIMAC Agro

A TIMAC Agro faz parte do Grupo Roullier, empresa francesa fundada há mais de 60 anos. Reconhecida como um dos grandes players mundiais do segmento de fertilizantes e nutrição animal, a TIMAC Agro Brasil possui quatro unidades industriais (Rio Grande – RS, Candeias – BA, Camaçari- BA e Santa Luzia do Norte – AL), onde produz fertilizantes sólidos e líquidos. Conta, também, com moderna fábrica exclusiva para produtos de Nutrição Animal, situada em Rio Grande – RS.

Um dos grandes diferenciais da TIMAC Agro está em levar ao produtor soluções altamente tecnológicas e assistência técnica qualificada através da presença de seus mais de 1.000 Consultores Técnicos Comerciais a campo.  Para mais informações acesse: www.timacagro.com.br