Rede de Agricultura de Precisão completa trilogia com livro focado em pesquisas na era digital.

Considerado pela presidente da Embrapa Silvia Massruhá como um divisor de águas, o terceiro livro da Rede de Agricultura de Precisão da Embrapa e instituições parceiras traz como novidade os resultados de estudos sobre o uso de agricultura de precisão e digital na pecuária e em sistemas integrados, como Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). “Agricultura de Precisão: Um Novo Olhar na Era Digital” será lançado nesta segunda-feira, 25, às 15h30, no Ribeirão Shopping, em Ribeirão Preto (SP), no Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão e Digital (ConBAP).

Realizado pela Associação Brasileira de Agricultura de Precisão e Digital (AsBraAP), a 10ª edição do ConBAP segue até o dia 27 com o tema central focado em tecnologias para uma agricultura sustentável e de alta performance.

Esta edição do livro, que fecha a trilogia da Rede AP, reúne resultados expressivos alcançados em pesquisas desenvolvidas nas principais cadeias produtivas do agro brasileiro e em diferentes biomas nos últimos 15 anos. Apoiado pela Câmara Temática de Agricultura Digital da Rede ILPF, a obra oferece suporte a professores, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação, produtores e prestadores de serviço do setor agrícola, e demais interessados no tema.

Para a presidente da Embrapa, ao reunir tecnologias e resultados efetivos, obtidos na aplicação de agricultura de precisão e digital no cultivo de grãos, plantas perenes e na pecuária, a obra será de utilidade extrema para diferentes públicos.

“Este livro, na forma como seu conteúdo está magistralmente organizado e apresentado, surge como um divisor de águas no tema e será fundamental para renovar os laços de ciência e empreendedorismo, pilares que sustentam a eficiente e competitiva agricultura brasileira há décadas”, afirma a presidente em texto de apresentação no livro.

Avanço do conhecimento

Com o objetivo de apresentar os resultados de pesquisa da Rede AP e instituições parceiras, o livro com 600 páginas conta com 90 capítulos distribuídos em cinco seções – culturas anuais, perenes, pecuária, sistemas integrados e tecnologias. São cerca de 300 autores de 20 instituições, públicas e privadas, nacionais e internacionais, que durante dois anos atuaram em diversas frentes de trabalho para dar forma e materializar a obra disponível on-line e gratuitamente aqui.

O pesquisador da Embrapa Instrumentação, Luís Henrique Bassoi, um dos membros do comitê editorial do livro, lembra que o uso da agricultura digital junto com a agricultura de precisão avançou muito desde o segundo livro.

“A publicação atual apresenta pesquisas realizadas no formato on-farm (o experimento ocorre em áreas de produção) em cultura de algodão, milho, soja, trigo, cana-de-açúcar, pastagem, videira, macieira, bem como metodologias, tecnologias habilitadoras e portadoras de futuro com potencial disruptivo, que contribuem para a gestão da variabilidade das propriedades brasileiras, elevando-as a um novo patamar de produção, de forma sustentável”, diz .

Além de Bassoi, o comitê editorial do livro publicado pela editora Cubo é composto pelos pesquisadores Carlos Manoel Pedro Vaz, Lúcio André de Castro Jorge, Ricardo Yassushi Inamasu (Embrapa Instrumentação, São Carlos/SP); Alberto Carlos de Campos Bernardi (Embrapa Pecuária Sudeste, também de São Carlos); João Leonardo Fernandes Pires (Embrapa Trigo, Passo Fundo/RS) e Luciano Gebler (Embrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves/RS).

Pertinência do olhar digital

O professor do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), José Paulo Molin, que assina o prefácio da obra, diz que é muito pertinente esse olhar para a era digital, pois a agricultura de precisão, que produziu as primeiras inserções digitais no campo, depende fortemente dos avanços nas soluções digitais para alavancar práticas de campo ao mesmo tempo mais assertivas e escaláveis.

“A obra contempla e destaca essa transição e ao mesmo tempo, convenientemente, mantém aqueles agrupamentos (tecnologias, culturas anuais, culturas perenes) e avança em novas frentes”, reforça o professor.

Trabalho em rede

Em uma década e meia, os três livros produzidos pela Rede de Agricultura de Precisão da Embrapa e instituições parceiras, criada em 2009 e composta por universidades, empresas privadas, fundações, institutos de pesquisas e centros da própria Embrapa, apresentaram mais de 200 estudos desenvolvidos em campos experimentais com culturas perenes e anuais, distribuídos pelo território nacional. As obras somaram mais de 1500 páginas e geraram uma ampla base de conhecimento no tema, disponíveis gratuitamente.

O trabalho em rede enfrentou desafios, antecipou tendências, contribuiu para disseminar o conceito da agricultura de precisão (AP) e impulsionou a adoção da técnica entre produtores brasileiros, que deixaram de ver a propriedade como um campo uniforme, para enxergar as diferenças em cada talhão.

“Assim, com a incorporação da AP, produtores rurais passaram a aplicar insumos de forma racional, para reduzir custos, riscos de degradação ambiental e aumentar a produtividade, como mostrou estudos recentes em culturas de milho e algodão. Em fazendas de Mato Grosso e Paraná, a recomendação de semeadura em taxa variável gerou ganhos de produtividade de até 8%, no milho, e 3%, no algodão”, afirma o chefe-geral da Embrapa Instrumentação, José Manoel Marconcini.

Ele lembrou que obra “Agricultura de Precisão: Um Novo Olhar na Era Digital”, que fecha a trilogia, iniciada em 2011 com o livro “Agricultura de Precisão um Novo Olhar”, seguido pelo livro “Agricultura de Precisão Resultados de um Novo Olhar”, de 2014, é um marco na história de 40 anos da Embrapa Instrumentação, a serem completados no dia 18 de dezembro.

“O tema é de extrema importância para o desenvolvimento da agricultura brasileira, pois incorpora resultados de pesquisa com tecnologias avançadas em drones, automação, geoprocessamento, irrigação de precisão, entre outras que contribuem para mantermos a produtividade da agricultura brasileira”, reforça.

Joana Silva (MTb 19554)
Embrapa Instrumentação

Contatos para a imprensa

Telefone: (16) 2107 2901 / 9.99946160

A Rede ILPF terá vitrine demosntrativa de sistemas integrados durante a Feicorte em Presidente Prudente.

Formada pela parceria público-privada entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Bradesco, a Cocamar, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Syngenta, Suzano e Timac Agro, a Rede ILPF promove os sistemas integrados de produção − Integração Lavoura-PecuáriaFloresta (ILPF) − como uma solução sustentável e lucrativa para agropecuária brasileira.

Em parceria com governos estaduais e federal, a Rede ILPF atua na conversão de pastagens degradadas por meio dos sistemas de ILPF nas diversas regiões produtoras do país. Entre os projetos desenvolvidos e apoiados pela Rede ILPF está o Integra SP Agro, que, em parceria com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e a Embrapa, trabalha na atualização de técnicos extensionistas da CATI. Este ano, foram sete treinamentos, com 60 técnicos atualizados de 15 regionais da CATI e 34 palestrantes.

Sobre a ILPF

A Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta é uma estratégia de produção que integra sistemas produtivos agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área. Pode ser feita em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades.

Atualmente, o país tem uma área estimada de 17,4 milhões de hectares com alguma modalidade de ILPF.

Saiba mais clicando aqui.

Feicorte

Presidente Prudente foi escolhida para sediar o retorno da Feira Internacional de Corte da Cadeira Produtiva da Carne Bovina (Feicorte), que por 19 anos foi o maior evento indoor de pecuária do mundo, realizada anualmente em São Paulo. Na última edição, passaram pelos pavilhões 3.000 animais, 130 empresas expositoras, além das associações de raças zebuínas e europeias. Serão 5.800m² de área coberta com estrutura de alta tecnologia e muitas atividades.

A região detém o maior rebanho de bovinos do Estado de São Paulo, com 1,6 milhão de animais.

Rede ILPF na Feicorte 2024

A participação será expressiva na feira!

Espaço de Interação

Um espaço de 24m2 para a Rede ILPF e as empresas Associadas divulgarem projetos, receberem clientes e parceiros, além de oferecerem uma imersão em uma fazenda com ILPF, por meio de realidade virtual.

Vitrine ILPF

Em parceria com a CATI, a Rede ILPF e associadas terão uma área demonstrativa de 2.000m2 com sistemas de ILPF, para que o público possa vivenciar as suas diferentes modalidades.

Palestras Dia 20 será um voltado para ILPF, com muito conteúdo e diversos pesquisadores e especialistas da área.

Programação:

8h30 | Boas-vindas

9h | Abertura

9h40 | Integra SP Agro – Rede ILPF

10h | Lavoura na ILPF – CATI Regional Ribeirão Preto

10h30 | Pecuária na ILPF – CATI Regional Avaré

11:00 | Componente Florestal na ILPF – CATI Regional Assis

11h30 | Visita ao Espaço Integra SP Agro

12h30 | Almoço

14h | Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e a Produção Sustentável – Embrapa Pecuária Sudeste

14h30 | Agricultura Familiar ILPF – Unoeste

15h | Sistema de parceria em ILPF – Cocamar

15h30 | Forrageiras para ILPF – Soesp

16h | Tecnologias para aumentar a produtividade dos Sistemas ILPF – Timac

16h30 | Perspectivas dos mercados agrícolas em 2025 – Bradesco

17h | Encerramento

SERVIÇO

Feicorte – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne

Data: 19 a 23 de novembro de 2024 Local:

Recinto de Exposições Jacob Tosello, em Presidente Prudente (SP)

Assessoria de Imprensa: (61) 9-9276-9957 Isabel De Agostini

Livro registra resultados de 15 anos da Unidade de Referência Tecnológica em sistemas ILPF.

A Embrapa Milho e Sorgo lança um livro de registros de experiências e resultados alcançados durante os primeiros 15 anos de implantação do sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e os primeiros 10 anos de trabalho com a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), em sua Unidade de Referência Tecnológica e de Pesquisa (URTP).

Nessa ótica, com o objetivo de gerar e validar tecnologias e sistemas integrados de produção agropecuária, a partir de 2005, foi implantado na área o sistema de Integração Lavoura-Pecuária de corte e, em 2009, foi instalado o sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, ambos na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas-MG.

A publicação conta com 14 capítulos, mas não esgota o tema, pois se propõe a contribuir para o aprimoramento das estratégias em sistemas ILPF com vistas à ampliação de sua adequada adoção no Brasil. Os editores técnicos são pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo, Ramon Costa Alvarenga, Miguel Marques Gontijo Neto, Derli Prudente Santana, Márcia Cristina Teixeira da Silveira e Emerson Borghi.

Intitulada “Quinze anos de Integração Lavoura-Pecuária e dez anos de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta na Embrapa Milho e Sorgo”, essa obra relata os principais resultados e estratégias de ILPF adaptados aos condicionantes local e regional. Os editores consideram que “os trabalhos configuram um passo importante para a evolução dos sistemas de produção agropecuária tradicionais. Assim, uma equipe multidisciplinar tem dedicado esforços para gerar informações nesses sistemas integrados de produção”.

Além de gerar informações básicas, a URTP é uma base para a realização de eventos-âncora de divulgação das tecnologias associadas ao sistema integrado para produtores, técnicos e estudantes, e para a capacitação técnica de multiplicadores públicos e de entidades privadas. O local também tem sido utilizado por profissionais para aprimoramento de conhecimentos técnico-científicos, gerenciais e mercadológicos, via trabalhos de pós-graduação com universidades parceiras.

“O que a Embrapa entrega com este livro são dados consolidados e validados na região. Os resultados demonstram alto impacto, com culturas integradas e em sistemas intensificados que, já na sua origem de instalação, eram extremamente disruptivos para os produtores locais. Nossos cientistas aplicaram e continuam aplicando a pesquisa e a inovação em referência tecnológica e conhecimento de ponta para produzir e transferir conhecimentos, tecnologias e novos sistemas produtivos resilientes, sustentáveis e com maior agregação de valor e renda aos produtores e indústrias”, comenta Sara Rios, chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo.

Frederico Durães, chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo, enfatiza as oportunidades de governança produtiva e mitigação de riscos, em tempos de uma nova bioeconomia, com estratégias de produtividade, uso e eficiência de fatores de produção, descarbonização e estabilidade e sustentabilidade de sistemas agropecuários.

“Com as estratégias metodológicas de Unidade de Referência Tecnológica e de Pesquisa (URTP) e com a exposição dos arranjos e dos resultados torna-se possível acompanhar as mudanças dos sistemas agrícolas para os sistemas intensificados de produção agropecuária sustentáveis.

A URTP ILP/ILPF da Embrapa Milho e Sorgo compõe uma rede de arranjos produtivos similares em Minas Gerais, cujas natureza e maturidade permitem explicar, com base em conhecimento técnico-científico e boas práticas agropecuárias, gerenciais e mercadológicas, as performances de eficiência produtiva e se prestam como eventos-âncora para aplicação e irradiação tecnológica e difusão de conhecimento, focando em adoção tecnológica e expansão produtiva com sustentabilidade”, comenta Durães.

Goiânia recebe evento de colaboração e conhecimento em práticas agrícolas sustentáveis.

Nos dias 18 e 19 de setembro, Goiânia sediará o evento “Troca de Saberes”, promovendo a integração da América Latina através de práticas agrícolas sustentáveis e regenerativas.

Organizado pelo Projeto SustentAgro, uma iniciativa da Rede ILPF financiada pelo Land Innovation Fund (LIF), o evento será realizado no auditório da EMATER em Goiânia e terá palestras e visitas técnicas nos dias 18 e 19 respectivamente, focando na sustentabilidade e inovação por meio dos sistemas ILPF e boas práticas agrícolas da América Latina.

Importância do Evento:

O “Troca de Saberes” visa promover o diálogo e a colaboração entre os principais atores da agricultura sustentável e regenerativa na América do Sul. O evento é correalizado pela SEAPA (Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás) e apoiado pela Emater (Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária) e UFG (Universidade Federal de Goiás). Esta iniciativa reflete o compromisso com a inovação e a sustentabilidade na cadeia socioprodutiva.

Palestras e Visitas de Campo:

No primeiro dia do evento, haverá palestras sobre sistemas integrados de Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), práticas regenerativas e gestão sustentável da terra. Essas apresentações serão realizadas por especialistas e produtores que implementaram esses projetos no Brasil, Argentina e Bolívia. No segundo dia, os participantes terão a oportunidade de vivenciar a aplicação prática dessas técnicas através de visitas de campo.

PROGRAMAÇÃO – 18/09/24 – EMATER/GOIÂNIA

08:00 – 08:30h: Credenciamento

08:30 – 09:00h: Abertura

09:00 – 09:45h: Palestra 1 – Caso de sucesso: Integração pecuária leiteira e floresta em Quirinópolis – Palestrante: Sérgio Martins de Oliveira – Coordenador Regional da Emater

09:45 – 10:30h: Palestra 2 – Práticas regenerativas nos solos agropecuários da Chiquitania – Palestrante: Sr. Hermes Justiniano – Fundação para a Conservação do Bosque Chiquitano (FCBC)

10:30 – 11:00h: Coffee Break

11:00 – 11:45h: Palestra 3 – Paisagens Produtivas Protegidas: produção, sequestro de carbono e conservação da biodiversidade – Palestrante: Sr. Sebastián Malizia – Fundação Proyungas

11:45 – 12:00h: Avisos sobre o evento vespertino

12:00 – 14:00h: Intervalo para Almoço

14:00 – 14:30h: Recepção Período Vespertino

14:30 – 17:00h: Roda de Conversa – Vivências e desafios do campo

  • Produtor FCBC: Manlio Roca, Pecuárista, CREA Bolívia.
  • Produtor MS: Rafael Maia da Silva, Sítio Moriá, Sidrolândia-MS, ILP.
  • Produtora MT: Maressa Resende Vilela Bettencourt, Faz Atiaia, Juara-MT, ILP.
  • Produtor GO: Avelino Neto, Assentamento Carlos Mariguela, Itaberaí-GO, ILPF com nativas.
  • Produtor GO: José Ferreira Pinto, Fazenda Santa Barbara/Quirinópolis-GO, IPF.

PROGRAMAÇÃO – 19/09/24 – VISITAS TÉCNICAS

07:00h: Deslocamento até o Assentamento Carlos Mariguela

09:00 – 11:00h: Visita Técnica – UDTs SustentAgro (Itaberaí)

  • Área 1: ILP (João): Izamara/João
  • Área 2: ILPF com Nativa (Lucimar): Francine/Lucimar

11:30 – 13:00h: Almoço no Assentamento

13:00 – 15:00h: Retorno para Goiânia – Deslocamento até a Embrapa

15:00 – 17:00h: Visita Técnica – URT Embrapa Arroz e Feijão

Destaque para Projetos Internacionais:

O evento também dará destaque a dois importantes projetos internacionais:

  1. Projeto PRIAS (Programa de Boas Práticas Agrícolas e Sequestro de Carbono). O Projeto PRIAS, liderado pela Fundación para la Conservación del Bosque Chiquitano (FCBC), CREA e CSF, promove práticas agrícolas regenerativas no leste da Bolívia, abrangendo Gran Chaco, Chiquitania, Cerrado e Amazônia. Com duração de 24 meses, o projeto busca melhorar a produtividade e sustentabilidade em áreas agrícolas de 81 mil hectares, utilizando técnicas como plantio direto e rotação de culturas para recuperar solos degradados e aumentar a retenção de carbono. A iniciativa visa disseminar conhecimento técnico e engajar produtores na adoção de práticas sustentáveis.
  • Projeto ProYungas (Boas Práticas Agrícolas e Sequestro de Carbono)

O Projeto ProYungas, coordenado pela Fundación ProYungas em parceria com AAPRESID e Fundação Moisés Bertoni, visa promover boas práticas agrícolas e restaurar a vegetação nativa no Gran Chaco. Com duração de 36 meses e abrangendo 150 mil hectares na Argentina e no Paraguai, o projeto foca quantificação do carbono, avaliação dos estoques de carbono, e desenvolvimento de projetos de compensação de emissões. A iniciativa busca mitigar mudanças climáticas e apoiar a gestão agrícola sustentável, valorizando a floresta e contribuindo para a produção agrícola livre de desmatamento.

Local:

O evento acontece na Emater – Auditório Domingos Carlos de Oliveira – End: Rod. R-2, Q. Área 3, Lote AR-3, Campus Samambaia

Informação Importante: A visita técnica do dia 19/09 não possui mais vagas disponíveis.

Conheça mais sobre os projetos, acessando:

Rede ILPF: https://redeilpf.org.br/

Land Innovation Fund: https://www.landinnovation.fund/pt/inicio

Projeto PRIAS: https://www.landinnovation.fund/pt/biblioteca-de-projetos/praticas-regenerativas-leste-bolivia

Projeto ProYungas: https://www.landinnovation.fund/pt/biblioteca-de-projetos/boas-praticas-agricolas-e-sequestro-de-carbono

Rede ILPF e Embrapa assinam acordo para gerenciamento de ILPF em distritos agrotecnológicos do Semear Digital.

Embrapa Agricultura Digital e a Associação Rede ILPF assinaram um acordo de parceria para levar os sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) como estratégia de recuperação de pastagens de baixa produtividade para distritos agrotecnológicos (DAT) do Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital (Semear Digital).

Pelo acordo, a Rede ILPF capacitará agentes de assistência técnica utilizando sua plataforma digital de aprendizagem, promovendo dias de campo, fará acompanhamento e assistência técnica de produtores em duas áreas e realizará o monitoramento da mudança do uso da terra por meio de sensoriamento remoto.

No município de Guia Lopes da Laguna (MS) serão instaladas duas Unidades de Divulgação de Tecnologia em áreas de produtores, com uso de sistemas silvipastoris (ou integração pecuária-floresta) e sistemas agroflorestais (SAF). Essas Unidades serão acompanhadas pela Rede ILPF por meio do projeto SustentAgro, cujo financiamento é do Land Innovation Fund.

De acordo com a coordenadora de parcerias do Semear Digital, Luciana Alvim Romani, o objetivo do programa é levar tecnologias digitais e capacitação a todos os DATs nos 10 municípios participantes. Após o diagnóstico dos municípios, foram identificadas possibilidades de parcerias que podem contribuir com a solução de problemas identificados.

Os sistemas ILPF são alternativas viáveis ​​para a recuperação de pastagens, melhorando a produtividade da pecuária. Também atuarão no DAT do Guia Lopes da Laguna, além da Embrapa Agricultura Digital, como três Unidades da Embrapa de Mato Grosso do Sul, Agropecuária Oeste, Gado de Corte e Pantanal.

A Rede ILPF também atuará no Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital por meio das Câmaras Temáticas de Carbono e de Agricultura Digital, cuja colaboração é composta pelos pesquisadores Bruno Alves e Ivan Bergier.

A Associação Rede ILPF é uma parceria pública privada que participa da Embrapa e de instituições privadas como Bradesco, Cocamar, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Suzano, Syngenta e Timac Agro. Tem como objetivo contribuir para uma maior adoção de sistemas integrados de produção agropecuária no Brasil, como forma de intensificar de maneira sustentável a produção agropecuária.

Semear Digital

O Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital (Semear Digital) é um centro virtual financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) que busca solucionar problemas específicos que gerem impacto social e econômico. O trabalho é interinstitucional, reunindo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), Esalq/USP, Instituto Agronômico (IAC), Instituto de Economia Agrícola (IEA), Inatel e Ufla.

O programa prevê a implantação de dez Distritos Agrotecnológicos, sendo cinco deles no estado de São Paulo, e os demais em Minas Gerais, Bahia, Pará, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. A escolha dos municípios foi feita por meio da análise de indicadores socioeconômicos.

Em cada município uma equipe envolvida tem feito diagnósticos para identificação de problemas e levantamento de possíveis soluções já existentes ou que precisam ser trabalhadas pela pesquisa. Destacam-se questões ligadas à conectividade, uso de tecnologias de agricultura digital, sensoriamento remoto, automação, agricultura de precisão, certificação e rastreabilidade.

Ao final de cinco anos serão feitas avaliações de impacto para mensurar os resultados práticos dos projetos executados.

Além da Rede ILPF, um acordo de cooperação foi assinado recentemente com a Jacto .

Gabriel Faria (MTB 15.624 MG)
Embrapa Agricultura Digital

perguntas da imprensa
agricultura-digital.imprensa@embrpa.br

Após 12 anos, pesquisa traz embasamento para plantio de árvores em sistemas Integração Lavoura Pecuária Floresta.

  • Resultados de diferentes sistemas produtivos vão nortear recomendação de melhor estratégia de ILPF para cada fazenda.
  • Efeito bordadura em sistemas ILPF favorece crescimento das árvores.
  • Árvores em sistemas ILPF estocaram mais carbono do que em monocultura.
  • Definição do desenho das árvores no sistema produtivo depende se o produtor quer adicionar ou substituir renda.

Embrapa Agrossilvipastoril está fechando o primeiro ciclo de 12 anos do maior experimento do mundo com sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), em Sinop (MT). As pesquisas trouxeram resultados que ajudam a fazer recomendações sobre uso do componente arbóreo nesses sistemas produtivos.

A definição da estratégia de uso das árvores em sistemas de integração varia entre as propriedades, conforme o interesse do produtor. Fatores como destinação da madeira, mercado consumidor, forma de colheita, uso das árvores como adição ou substituição de renda, características da propriedade, entre outros, devem ser avaliados. Isso torna cada projeto único. Porém, a tomada de decisão deve ser baseada em fundamentos técnicos como os obtidos na pesquisa.

A pesquisa

O trabalho utilizou o eucalipto (clone H13), uma vez que é uma espécie com crescimento rápido, com técnicas silviculturais desenvolvidas e com múltiplos usos. As árvores foram testadas em sistema de integração lavoura-floresta (ILF), integração pecuária-floresta (IPF) e ILPF, além da monocultura utilizada como testemunha. O plantio ocorreu inicialmente em renques de três linhas distantes 30 metros entre si e, após intervenções, alguns dos tratamentos tiveram as linhas externas suprimidas e ficaram como linhas simples espaçadas em 37 metros.

A pesquisa acompanhou todo o desenvolvimento das árvores, as operações de manejo como poda de galhos e desbastes (corte seletivo de árvores), dados de crescimento, acúmulo de biomassa e carbono, efeito bordadura dos renques, estoque de madeira, entre outros.

Ao longo dos 12 anos os sistemas integrados produziram entre 87 m³ e 114 m³ de madeira por hectare (ha). Os volumes variaram conforme o número de árvores conduzidas até o fim do experimento. Entretanto, quanto mais árvores, maior o impacto sobre a produção de grãos e forragem dentro do sistema produtivo.

“Quando falamos em sistemas de integração, temos que pensar na produtividade de todo o sistema. Se eu aumento o número de árvores, terei redução na produção da lavoura e da pecuária. Sendo assim, o maior número de árvores tem que fazer sentido na avaliação global”, explica o pesquisador Maurel Behling.

A área testemunha, com monocultura de eucalipto, produziu 350 m³/ha ao longo dos 12 anos, ficando dentro da média de incremento anual do H13 em áreas de silvicultura em Mato Grosso, que é de 32 m³/ha.

Comportamento de crescimento e carbono

Os dados de crescimento em altura, diâmetro à altura do peito (DAP) e volume de madeira medidos ao longo dos anos indicaram que os sistemas integrados proporcionam o chamado efeito bordadura. É o efeito causado nas árvores externas da monocultura por receberem mais luz, água e nutrientes que aquelas do interior e por terem menor competição com árvores vizinhas. Na ILPF esse efeito foi observado nos renques de linhas triplas, com a árvore do meio tendo menor DAP, assim como as árvores do tratamento só com eucalipto.

O efeito bordadura foi ainda mais acentuado na avaliação de biomassa e de acúmulo de carbono nas árvores. O sistema ILPF, que inicialmente teve renques triplos e passou a ter renque simples após corte das linhas laterais, foi o que mais acumulou carbono, passando dos 30 kg/ano por indivíduo. O valor se diferenciou estatisticamente dos demais e ficou bem acima dos cerca de 20 kg/ano por árvore na monocultura.

“Além de favorecer o ganho em volume das árvores, com maior potencial para aproveitamento na serraria, há uma maior taxa de acúmulo de carbono nas árvores na ILPF. É um carbono que teoricamente terá um ciclo de vida maior do que aquele usado como biomassa”, destaca Behling.

O pesquisador lembra ainda que o carbono não fica somente estocado na madeira. As árvores no sistema produtivo ainda deixam grande volume de carbono na área em forma de folhas, galhos, serrapilheira e matéria orgânica

“Cerca de 10 toneladas de resíduos por hectare que permanecem são originárias da área útil com árvores. Isso sem considerar tocos e raízes que em média representam 20% da biomassa total da árvore”, informa o pesquisador.

Recomendações

Behling enfatiza que os resultados obtidos neste experimento, somadas às experiências de produtores em Unidades de Referência Tecnológica em Mato Grosso, dão subsídios para a tomada de decisão no planejamento de sistemas ILPF.

De acordo com ele, se o objetivo é adicionar renda ou melhorar o conforto térmico para o gado, os sistemas com linha simples são mais indicados. Já se o produtor quer um modelo com maior número de árvores e que sua venda compense as perdas de produção na lavoura e pecuária, é possível fazer renques de múltiplas linhas.

“Se o objetivo é produzir biomassa, por exemplo, é importante adequar o número de linhas ao parque de máquinas que fará a colheita, de forma a viabilizar o custo”, orienta o pesquisador.

A análise do mercado que consumirá a madeira é outro fator primordial no planejamento do sistema. A madeira conduzida para serraria tem maior valor agregado, mas depende de haver estrutura de processamento. Na região médio-norte de Mato Grosso, por exemplo, o surgimento recente de usinas de etanol de milho mudou o cenário em relação a 2011, quando o experimento foi iniciado. Atualmente a demanda por biomassa para as caldeiras é grande e tende a ser ainda maior nos próximos anos com a inauguração de novas plantas.

“No caso da madeira serrada de eucalipto, ainda não é uma realidade na região, mas já existe demanda para a madeira tratada para mourões de cerca, postes e construção civil”, relata Behling.

Fim do ciclo e início de outro

O primeiro ciclo do experimento de ILPF com foco na pecuária de corte e produção de grãos está sendo finalizado com o corte raso dos eucaliptos após 12 anos. Em todo o experimento ainda restam 3.666 árvores ocupando uma área de 43 hectares, sendo 3 ha com monocultura e 40 ha com IPF, ILF ou ILPF. Dados preliminares indicam um volume total a ser colhido de 3.568,33 m³ de madeira. Considerando o valor de 100 reais por metro estéreo, são quase 514 mil reais. Se a venda fosse para serraria, o valor seria ainda maior. Deve-se lembrar que, além da madeira, a área também produziu carne e grãos.

Com o fim deste ciclo, um novo trabalho já deverá começar no próximo período chuvoso. Desta vez, além do eucalipto, será usada a teca como componente arbóreo do sistema. Também será testado o consórcio com as duas espécies, uma vez que a teca perde suas folhas no período seco, reduzindo a sombra para os animais. A ideia é que o eucalipto contribua para manutenção do conforto térmico e com o escalonamento de receitas obtidas com as árvores.

Gabriel Faria (MTb 15.624/MG)
Embrapa Agrossilvipastoril

Inovações em Sistemas Integrados (ILPF) de Produção no Mato Grosso. A nova etapa da Caravana ILPF será em agosto.

A Caravana ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) realizará uma série de visitas técnicas e encontros com muito conteúdo, durante a passagem pelas cidades de Juara, Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Sinop, no Mato Grosso, entre os dias 26 e 30 de agosto de 2024.

Promovida pela Rede ILPF e Embrapa com participação das demais Empresas Associadas (Bradesco, Cocamar, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Suzano, Syngenta e TimacAgro), a Caravana ILPF tem o objetivo de divulgar os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, como alternativa sustentável e rentável para a agropecuária brasileira, nas diversas regiões produtoras do país.

Esta etapa da Caravana ILPF vai passar pelas áreas contempladas por dois projetos executados pela Rede ILPF, SustentAgro e Integra MT, apoiados pelos fundos Land Innovation Fund (LIF) e Farmer First Cluster (FFC), respectivamente.

Inscrições abaixo:

Confira a programação detalhada:

Terça-feira, 27 de agosto de 2024 – 8h30 às 12h

Visita Técnica e Encontro Técnico

Fazenda Atiaia, Juara-MT

A Fazenda Atiaia, da Família Resende, está se tornando uma referência em ILP (Integração Lavoura-Pecuária).

Desde a safra 2021/2022, a propriedade está convertendo pastagens degradadas em áreas agrícolas, cultivando arroz, soja e milho. Como parte do projeto SustentAgro, a fazenda implementa sistemas ILP/Boi-Safrinha e SPD em uma área de 30 hectares.

Programação:

08h30 – Abertura e Boas-Vindas

08h40 – Histórico da Fazenda Atiaia

08h50 – Projeto SustentAgro

09h – Implantação e condução da URT

09h30 – Resultados preliminares dos Sistemas SPD

10h15 – Resultados preliminares dos Sistemas ILP

11h – Encontro Técnico: Interações técnicas com as associadas e convidados

12h – Encerramento

Quarta-feira, 28 de agosto de 2024 – 8h30 às 10h30

Visita Técnica

Fazenda São Roque, Brasnorte-MT

A Fazenda São Roque, do Grupo Jacó Agro, destaca-se pela recuperação de pastagens degradadas e pela implementação de sistemas ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), com plantio de eucalipto para secagem de grãos. A visita técnica abordará estas inovações e a transformação da fazenda.

Programação:

08h30 – Abertura e Boas-Vindas

08h40 – Apresentação do Projeto Integra-MT

08h50 – Visita ao Sistema ILPF com linhas duplas

· Plantio das árvores, condução da lavoura, colheita Soja e Implantação da pastagem.

09h30 – Visita ao Sistema ILPF com linhas triplas e novo plantio.

· Plantio das árvores, condução da lavoura, colheita Soja e Implantação da cobertura para próxima safra.

10h30 – Encerramento

Campo Novos do Parecis

Quarta-feira, 28 de agosto de 2024 – 17h

Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis

Debate técnico

17h – Abertura e boas-vindas

18h – Apresentação do Projeto Integra-MT

18h15 – Debate Técnico 

Tema: ILP – Presente e futuro na região dos Parecis

Quinta-feira, 29 de agosto de 2024 – 8h às 12h

Visita Técnica

Fazenda Gaúcha | Campo Novo do Parecis-MT

A Fazenda Gaúcha, do Grupo Jacó Agro, diversifica suas atividades com soja, algodão e milho, além de operar sistemas de terminação intensiva a pasto. A visita técnica focará nos modelos de ILP adotados, produção de silagem e terminação de bovinos utilizando resíduos culturais do algodão.

Programação:

8h – Abertura e Boas-Vindas

8h10 – Histórico do Grupo Jacó Agro

8h30 – Apresentação do Projeto Integra-MT

8h40 – Contexto da ILP com Algodão em Mato Grosso

·Abordagem da inovação do tema, importância da cultura em Mato Grosso, URT

9h – Terminação intensiva a pasto na fazenda Gaúcha

· Contextualização do sistema pecuário desenvolvido na fazenda, estratégias nutricionais e sua aderência com o sistema de ILP desenvolvidos.

10h – ILP/ ”Boi-de-3ª safra” na resteva do Algodão de 2ª safra

· Abordagem da dinâmica de uso do solo, principais datas e manejos das culturas da Soja e Algodão, Introdução dos animais, infraestrutura e estratégias nutricionais de adaptação.

10h45 – Indicadores e Resultados preliminares da ILP com Algodão

· Apresentação de indicadores iniciais e resultados preliminares do primeiro ano de acompanhamento e projeções para o sistema ILP Soja/Algodão/TIP

11h15 – Encontro Técnico: Interações técnicas com as associadas e convidados

12h – Encerramento

Sexta-feira, 30 de agosto de 2024 – 15h às 19h

Visita e Encontro Técnico

Embrapa Agrossilvipastoril

Encontro para discutir o presente e o futuro da ILPF no médio-norte mato-grossense, com palestras e visita técnica à URT ILP/”boi 2ª safra” da Embrapa.

Programação:

15h – Abertura e boas-vindas

15h10 – Apresentação da Rede ILPF e suas Associadas – Marcelo Muller / Embrapa

15h50 – Apresentação do Projeto SustentAgro

16h – Visita Técnica a URT ILP/”Boi 2ª safra” da Embrapa

· Contextualização e objetivos da URT

· Implantação e condução da URT

17h30 – Painel de Debate

· Tema: ILPF – presente e futuro no médio-norte mato-grossense

Encerramento

Contatos:

Sandy Soares (11) 99884-1980

Isabel De Agostini (61) 99276-9957

Rede ILPF participa da Pantanal Tech em Aquidauana – MS, levando ILPF no contexto do Cerrado e Pantanal.

Nos dias 28 e 29 de junho, o estado de Mato Grosso do Sul será palco do evento Pantanal Tech, uma iniciativa que integra tecnologia, inovação e sustentabilidade, com foco no bioma Pantanal. Realizado na unidade universitária de Aquidauana, no município de Aquidauana, o evento promete ser uma vitrine para práticas e tecnologias que promovem a eficiência produtiva e a preservação ambiental no Pantanal.

A Importância da Preservação do Pantanal

O Pantanal é uma das maiores áreas úmidas do mundo e abriga uma biodiversidade riquíssima, com espécies únicas e adaptadas ao ambiente. Além disso, desempenha um papel fundamental na regulação hídrica da América do Sul, atuando como uma grande esponja que absorve e libera água ao longo do ano, o que é essencial para a manutenção dos ecossistemas aquáticos e terrestres da região. A preservação do Pantanal é essencial para garantir a conservação da biodiversidade, a manutenção dos serviços ecossistêmicos e o bem-estar das comunidades que dependem diretamente dos recursos naturais da região.

Participação do Rede ILPF, Projeto SustentAgro e Land Innovation Fund

A Rede ILPF, por meio do Projeto SustentAgro e com apoio financeiro do LIF – Land Innovation Fund, desempenhará um papel fundamental no Pantanal Tech, contribuindo com seus conhecimentos e tecnologias voltadas para o desenvolvimento sustentável da região. Jaqueline Silva, Supervisora de Articulação e Treinamentos do SustentAgro, afirma: ‘Nosso principal objetivo é contribuir com nossas expertises em tecnologias voltadas para o desenvolvimento sustentável da região. Em nosso stand, apresentaremos todas as ações desenvolvidas em nossos projetos e estaremos abertos a novas parcerias.’ Além deste espaço voltado para a difusão de conhecimentos, troca de saberes e contatos, e apoio para o desenvolvimento de relações institucionais, a Rede ILPF será responsável pelo painel temático sobre sistemas de integração.

Painel Temático: Sistemas de Integração no contexto Cerrado e Pantanal

Local: Sala 4, Feira Pantanal Tech, UEMS, Aquidauana – MS

Responsável: Rede ILPF

Painelistas:

• Catia Urbanetz (Pesq. Embrapa Pantanal)

• Valdemir A. Laura (Pesq. Embrapa Gado de Corte)

• Eduardo Cruzetta (Pres. ABPO)

Moderador: Felipe Martini (Prof. UEMS

Vitrines Tecnológicas

Durante o evento, serão apresentadas vitrines tecnológicas que demonstrarão práticas sustentáveis e inovadoras aplicáveis ao Pantanal. As vitrines abordarão temas como sistemas integrados de produção, manejo sustentável de recursos naturais, tecnologias de baixa emissão de carbono e alternativas para o desenvolvimento econômico da região sem comprometer a biodiversidade local.

Oportunidades e Impactos

Este evento será uma excelente oportunidade para fortalecer o diálogo entre os diversos atores envolvidos na preservação e desenvolvimento do Pantanal, promovendo práticas sustentáveis que beneficiem tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais. A integração de tecnologia, inovação e sustentabilidade será a chave para garantir um futuro próspero e equilibrado para o bioma Pantanal.

Programação do Evento da Pantanal Tech

28 de Junho

• 08h00 às 10h00: Conferência 1: Empreendedorismo, Inovação e Sustentabilidade

◦ Local: Arena Paxixi

◦ Responsável: SEBRAE MS

• 08h00 às 09h30: Painel Temático: Nutrição Animal para o Pantanal

◦ Local: Areninha Paxixi

◦ Responsável: Empresas do segmento da Nutrição Animal

• 09h50 às 11h00: Turismo Empresarial em Mato Grosso do Sul

◦ Local: Sala 1

◦ Responsável: FUNDTUR e AECOPAXI

• 10h00 às 12h00: Roda de Conversa: Ferramentas Inovadoras em Gestão de Áreas Protegidas no Pantanal

◦ Local: Sala 2

◦ Responsável: Wetlands International Brasil e Mulheres em Ação no Pantanal (MUPAN)

• 10h00 às 12h00: Conferência 2: Tecnologia Plataforma FPS – Fazendas Pantaneiras Sustentáveis: Um Case de Sucesso

◦ Local: Arena Paxixi

◦ Responsável: Embrapa Pantanal, Famato e Senar Mato Grosso

• 13h30 às 15h00: Painel Temático: Mercado da Carne – Do Pasto ao Prato

◦ Local: Areninha Paxixi

◦ Responsável: Empresas do segmento

• 14h30 às 16h30: Conferência 3: Sustentabilidade Ambiental

◦ Local: Arena Paxixi

◦ Responsável: SEMADESC

• 14h00 às 18h00: Encontro Estadual de Ecossistemas de Inovação (1º dia)

◦ Local: Sala 3

◦ Responsável: SEBRAE MS

• 15h00 às 16h15: Painel Temático: Sistemas de Integração no Contexto Cerrado e Pantanal

◦ Local: Sala 4

◦ Responsável: Rede ILPF

• 15h30 às 16h30: Painel Temático: Mulheres Empreendedoras para Inovação, Tecnologia e Produção Sustentável do Pantanal

◦ Local: Areninha Paxixi

◦ Responsável: Empresas do segmento

• 16h30 às 17h30: Painel: Sustentabilidade, Educação e Conectividade de Áreas Úmidas Legalmente Protegidas

◦ Local: Sala 2

• 08h00 às 17h00: Painel: IMASUL – Mutirão do Cadastro Ambiental Rural – CAR

◦ Local: Sala 5

• 18h30: Show Morro do Paxixi

◦ Artistas: Gabriel Sater e Trio Violada

◦ Local: Unidade de Aquidauana

29 de Junho

• 08h00 às 09h30: Conferência 4: Sociobiodiversidade e Agricultura Familiar: Ações e Perspectivas e Compras Públicas para Agricultura Familiar

◦ Local: Sala 4

◦ Responsável: Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar

• 08h00 às 09h30: Painel Temático: A Importância da Assistência Técnica para o Desenvolvimento Sustentável do Pantanal. Desafios e Oportunidades

◦ Local: Areninha Paxixi

◦ Responsável: FAMASUL e SENAR

• 08h00 às 10h00: Encontro Estadual de Ecossistemas de Inovação (2º dia)

◦ Local: Sala 3

◦ Responsável: SEBRAE MS

• 09h30 às 11h30: Conferência Oficial do PantanalTechMS

◦ Local: Arena Paxixi

◦ Responsável: Governo Federal e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul

• 11h30 às 12h30: Visita Governamental na Exposição

◦ Local: Areninha Paxixi

• 13h30 às 14h30: Painel Temático: Território Organizado e Sustentabilidade do Pantanal

◦ Local: Sala 2

• 13h30 às 15h00: Painel Temático: Ações do Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul

◦ Local: Areninha Paxixi

◦ Responsável: IMASUL

• 15h00 às 16h30: Conferência 5: Território Pantaneiro em Movimento: O Que Somos e Queremos Ser

◦ Local: Arena Paxixi

◦ Responsável: SEBRAE MS e SEMADESC

• 15h00 às 16h30: Painel Temático: Indicadores de Sustentabilidade em Pecuária Leiteira no Pantanal

◦ Local: Sala 2

◦ Responsável: Embrapa Gado de Leite

• 16h30 às 18h00: Painel Temático: Implementação de Tecnologias e Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento Sustentável do Pantanal

◦ Local: Areninha Paxixi

◦ Responsável: Embrapa Pantanal

• 18h00 às 19h00: Encerramento do Pantanal Tech

◦ Local: Arena Paxixi

O Pantanal Tech é uma oportunidade ímpar para debatermos e promovermos a sustentabilidade no Pantanal. A Rede ILPF reforça seu compromisso em buscar soluções sustentáveis para a região, integrando tecnologia, inovação e preservação ambiental. Juntos, podemos construir um futuro mais sustentável e resiliente para o Pantanal e suas comunidades.

Vamos em frente, com esperança e determinação, para um Pantanal mais sustentável e próspero.

Programa de Capacitação em ILPF premia três projetos inovadores em Maringá – PR.

Com apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR e da Cocamar, 32 técnicos foram capacitados para prestar assistência técnica em sistemas de integração.

O Sistema FAEP/SENAR-PR e a cooperativa Cocamar, com apoio da Associação Rede ILPFEmbrapa e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), desempenharam, ao longo do último ano, um papel significativo na promoção e difusão dos sistemas de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) no Paraná. Durante 13 meses, 32 técnicos da Cocamar e do IDR-Paraná, da Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agronomia (Unicampo) e instrutores do SENAR-PR desenvolveram 19 projetos em propriedades rurais de associados da Cocamar para implementação das técnicas de ILPF. Os resultados deste trabalho foram apresentados no dia 6 de junho, no evento de encerramento do Programa de Capacitação em ILPF, em Maringá.

A iniciativa premiou três equipes, que desenvolveram projetos nos municípios de Terra Rica, Alto Paraíso e Centenário do Sul, na região Noroeste do Paraná. Os participantes receberam certificados pela conclusão do programa. Com isso, os profissionais formados estão aptos para prestar assistência técnica e fomentar a tecnologia entre os produtores rurais.

VENCEDORES: conheça abaixo as equipes e um resumo de cada projeto

Fazemos uma menção especial aos profissionais que estão concluindo o curso, com um agradecimento aos parceiros e aos produtores rurais que abriram suas propriedades para que os participantes pudessem elaborar seus projetos. Todos já são profissionais diferenciados.

Débora Grimm, diretora técnica do Sistema FAEP/SENAR-PR

Segundo Leandro Cezar Teixeira, superintendente de relação com o cooperado da Cocamar, o principal objetivo do programa é melhorar o Noroeste do Paraná e ajudar outras regiões do país a desenvolverem sistemas de integração. “Quando um produtor implementa a ILPF em sua propriedade, não tem volta. Há estabilidade produtiva, a renda é outra, a soja traz resultados para a pecuária, sem falar da valorização da propriedade”, elencou. Ele também reforçou a importância do acompanhamento dos técnicos, acrescentando que, com a formação, terão uma base maior para sensibilizar os produtores mais resistentes.

O presidente do Sindicato Rural de Maringá, José Antonio Borghi, destacou que a ILPF promove a diversificação de atividades e o aumento da renda, condições essenciais para regiões como o Noroeste, devido à predominância do Arenito Caiuá, um tipo de solo mais arenoso, que requer cuidados em relação à erosão e à conservação de solo e água. “A integração é uma ferramenta que cai como uma luva para essa região”, pontuou.

Para o presidente do conselho gestor da Associação Rede ILPF e gerente executivo técnico da Cocamar, Renato Watanabe, a capacitação é um diferencial competitivo, já que o Brasil possui 604 universidades que oferecem cursos de Agronomia, mas apenas três incluem a ILPF em sua grade curricular. Watanabe também citou que, para reformar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas, são necessários, no mínimo, 4 mil profissionais especializados em ILPF, ou seja, um para cada mil hectares.

“Se trouxermos, ao menos, 30 milhões de hectares para o programa, poderemos ampliar o rebanho bovino das atuais 200 milhões para 300 milhões de cabeças e acrescentar mais 100 milhões de toneladas à safra de grãos. A ILPF é uma prática transformadora que coloca o país à frente dos outros, por cuidar da saúde do solo e ser um modelo sustentável”, apontou.

“Temos que ressaltar também a integração que foi feita entre as instituições para viabilizar esse programa”, citou o diretor-presidente do IDR-Paraná, Richard Golba. “O Brasil é pioneiro em inovações como a ILPF. Por isso, o melhor investimento de um país é investir na educação”, acrescentou a chefe de transferência de tecnologias da Embrapa Soja, Carina Ruffino.

Condução dos projetos

Os trabalhos desenvolvidos aconteceram na área de atuação da Cocamar, abrangendo os Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, sendo a maioria deles realizados no último. Os projetos foram conduzidos por uma equipe de técnicos, entre engenheiros agrônomos, médicos veterinários, engenheiros florestais e zootecnistas, ao lado dos proprietários das fazendas.

Durante a capacitação, foram abordados temas para o nivelamento técnico dos profissionais, como culturas, pastagens, fertilidade do solo, uso da água, gestão da propriedade, uso de ferramentas digitais e o complemento florestal. “Para o sucesso da integração em uma propriedade, é preciso que essas especialidades sejam trabalhadas em conjunto. A junção de uma equipe técnica durante a capacitação permite que todos possam trabalhar também de forma integrada”, explicou o gerente técnico de ILPF da Cocamar, Emerson Nunes.

“Os técnicos prestam um trabalho extremamente importante, mas a decisão é sempre do produtor. Por isso, é fundamental que ele esteja comprometido com o trabalho, porque as decisões também terão embasamento técnico. É vantajoso para os dois lados: para o produtor, que ganha desenvolvimento na propriedade, e para o técnico, que pode aplicar seu conhecimento”, apontou Neder Corso, técnico do Sistema FAEP/SENAR-PR.

No total, o programa contou com 141 horas de formação, com realização de 16 encontros com aulas teóricas e práticas, envolvendo Dias de Campo, visitas técnicas e consultorias.

A expectativa é identificar produtores com potencial para difusão da tecnologia no Estado, ampliando a adoção deste sistema no setor produtivo. Dessa forma, a Cocamar pretende ter produtores-chave com áreas-modelo, para promover eventos dedicados à ILPF, com realização de Dias de Campo nas propriedades rurais para ajudar a fomentar o sistema nas regiões.

Projetos Vencedores

1º LUGAR

Avner Gomes, Luiz Henrique Lima e Rodrigo Rossi

Propriedade: Agropecuária Zafanelli (Fazenda Guaraúna, Fazenda 3 Minas e Fazenda Perdigão 2)

Proprietários: Élton Zafanelli Silveira e Franciele Zafanelli Silveira (irmãos)

Área: 315 hectares

Município: Alto Paraíso – PR

Resumo: Por meio dos estudos de viabilidade técnica e operacional do sistema de integração, o projeto estimou a rentabilidade, a produtividade e possibilidades de ajustes nas três fazendas. Após diagnóstico, a proposta elaborada foi a implantação do sistema de ILPF apenas na Fazenda Guaraúna (200 hectares), estruturada para o rebanho de cria.

Dessa forma, o projeto propôs um plano de ação com cronograma de implantação do sistema até a safra 2035/36, com medidas de intervenção em todos os componentes, considerando, também, o sinergismo entre as atividades. Além disso, foi estabelecido um cronograma de visitas e treinamentos técnicos para difusão dos benefícios da ILPF na propriedade.

Benefícios alcançados:

  • Produção de pastagem na entressafra, conforto térmico para os animais, redução de abortos na fase embrionária por estresse térmico e quebra de ciclo de parasitas, melhorando as condições sanitárias para o rebanho;
  • Enriquecimento da fertilidade do solo (químico, físico e biológico), controle de erosão, cobertura e proteção do solo;
  • Fixação biológica de nitrogênio, enriquecimento da paisagem com aumento da diversidade de espécies, reciclagem de nutrientes e aumento de polinizadores;
  • Maior produção por árvore comparada com o maciço florestal, redução da intensidade dos ventos e efeito de microclima;
  • Diversificação do fluxo de caixa, possibilidade de realocação de capital no fluxo de caixa e geração de demandas para prestadores de serviços terceirizados.

2º LUGAR

José Matheus Rodrigues e Telma Forza

Propriedade: Fazenda Nata

Proprietários: Armando Vieira Moreira e Fernanda Barros Moreira (pai e filha)

Área: 363 hectares

Município: Centenário do Sul – PR

Resumo: O objetivo deste trabalho é acelerar a recuperação das pastagens degradadas, aumentar a produtividade agrícola e pecuária e aderir à Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF), melhorando e atualizando os benefícios do sistema de Integração Lavoura Pecuária (ILP), implantado na propriedade há mais de seis anos. Além disso, a proposta engloba melhorias na gestão da propriedade, com acompanhamento gerencial e financeiro das atividades agropecuárias.

De acordo com os dados levantados em diagnóstico, o foco do projeto é o manejo de pastagens, com reforma de piquetes e organização do cronograma de plantio, resultando no aumento da produtividade da soja e consolidando as atividades dentro do sistema ILP. A partir da concretização das propostas, um dos objetivos é que a propriedade se torne uma Unidade de Referência Tecnológica (URT), para difundir os benefícios da ILP na região.

Benefícios alcançados:

  • Maior ganho de peso diário dos animais mantidos a pasto, de GPD de 400 para 600 gramas/cabeça/dia, devido a qualidade da pastagem combinada à nutrição balanceada e manejo fitossanitário adequado dos animais;
  • Recuperação das pastagens degradadas na entressafra e a partir da introdução da produção de soja no sistema, com implantação de cronograma para rotação das áreas;
  • Melhoria das características biologias, físicas e químicas do solo para plantio subsequente da cultura da soja;
  • Na safra 2023/2024, o total de pastagens recuperadas pela soja foi de 121 hectares.

3º LUGAR

Jorge Luiz Vecchi e Isabela Melo

Propriedade: Fazenda Nossa Senhora Aparecida

Proprietário: Luís Fernando Viana Artigas Junior

Área: 330 hectares

Município: Terra Rica – PR

Resumo: A propriedade é dedicada à pecuária de corte, com foco na criação, utilizando estratégias de melhoramento genético dos animais por meio de protocolos de inseminação. Além disso, há produção de silagem para auxiliar na alimentação e manutenção dos animais durante o inverno. O projeto proposto visa uma série de intervenções estratégicas com o objetivo de otimizar a produção e a gestão das pastagens, bem como a eficiência geral do sistema agropecuário.

Com a implantação de um sistema de integração, o objetivo é tornar a propriedade mais produtiva e economicamente independente, utilizando um modelo produtivo mais sustentável e rentável. As ações também visam a otimização dos recursos disponíveis, contribuindo para uma gestão mais eficaz e econômica da propriedade.

Benefícios alcançados:

  • Diversificação das pastagens, com expansão das áreas e reforma gradativa dos piquetes de maneira direta e eficiente;
  • Melhorias nas divisões e nomenclaturas das pastagens, otimizando as rotações do rebanho, os manejos da propriedade e o trabalho dos colaboradores;
  • Rebanho renovado por meio de melhoramento genético, com reposição de matrizes, uso de inseminação artificial e repasse com touros;
  • Aumento do número de animais na propriedade, de 453 para 506 cabeças;
  • Durante os períodos de seca, os animais seguem recebendo silagem como complemento nutricional, mantendo o repouso para as pastagens e respeitando a área em processo de reforma e a rotação dos lotes.

Por Bruna Fioroni, Comunicação Sistema FAEP/SENAR-PR.

ILPF na Rede está de volta com mais 10 episódios sobre Integração Lavoura Pecuária Floresta em diferentes regiões do país.

O podcast ILPF na Rede está de volta com episódios inéditos neste mês de junho. A partir desta semana, toda quarta-feira será disponibilizado um novo episódio nas principais plataformas de áudio.

Esta será a terceira temporada do podcast. Serão dez episódios, sendo que nove deles abordarão as oportunidades de uso dos sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) em diferentes regiões do país e o último terá como tema a medição e monitoramento das áreas com sistemas de integração no Brasil.

O primeiro episódio publicado em 5 de junho aborda a região subtropical brasileira, abrangendo os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Gravado antes da enchente que assolou municípios gaúchos, o podcast traz informações sobre sistemas que possibilitam a cobertura permanente do solo e promovem a conservação do solo e a infiltração da água.

O entrevistado deste primeiro episódio da temporada é o pesquisador da Embrapa Trigo Renato Fontaneli.

Uma das novidades do retorno do ILPF na Rede é que a cada episódio o apresentador Gabriel Faria, jornalista da Embrapa Agrossilvipastoril, terá a companhia de colega jornalista para contribuir na entrevista com o especialista. Neste episodio inicial Joseani Antunes, da Embrapa Trigo, foi a convidada.

Os episódios do ILPF na Rede serão publicados sempre às quartas-feiras. A sequência trará episódios sobre as oportunidades de uso da ILPF nas regiões de mares de morros do Sul e Sudeste, nos solos arenosos do Cerrado, no Cerrado de maneira geral, na borda sul da Amazônia, no bioma Amazônia, na região das Matas de Cocais e Meio Norte, no Semiárido e na Zona da Mata Nordestina. O décimo e último episódio desta terceira temporada abordará a mensuração das áreas com sistemas ILPF no Brasil.

Além da entrevista com o tema central, cada episódio traz a experiência de um produtor que utiliza alguma modalidade de sistema de integração em sua propriedade, e a explicação sobre uma das muitas estratégias para se fazer ILPF, como Sistema Barreirão, Sistema Santa Fé, Sistema São Mateus, Sistema Gravataí, Sistema Pontal, entre outros.

Onde ouvir

O podcast ILPF na Rede está disponível gratuitamente nos principais agregadores de podcast (links abaixo). Nesta nova temporada os novos episódios serão divulgados semanalmente, sempre às quartas-feiras.

Para quem ainda não conhece o podcast, os 20 primeiros episódios estão disponíveis e podem ser ouvidos a qualquer momento. O conteúdo não é datado, ou seja, continua sendo relevante mesmo tendo sido publicado em 2021 e 2022.

O podcast ILPF na Rede é produzido pela equipe de comunicação da Embrapa, por meio de projeto financiado pela Associação Rede ILPF.