Rede ILPF e governo do Paraná assinam acordo para estímulo à expansão do Sistema de Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta no estado

Batizado de Integra PR, projeto terá uma agenda de atividades de difusão de conhecimento e de transferência de tecnologias pautada nas oportunidades socioeconômicas e ambientais da adoção do Sistema ILPF

O presidente-executivo da Associação Rede ILPF, Francisco Matturro, e o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, assinaram, nesta sexta-feira (9), na Expoingá, acordo, com duração inicial de três anos, para o estímulo à expansão do Sistema de Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) no estado.

A iniciativa atende a uma demanda estratégica do Paraná diante da elevada degradação de pastagens, especialmente na região Noroeste do estado, onde a pecuária de corte é predominante. Nesse contexto, o Sistema ILPF desponta como alternativa eficaz para reverter a baixa produtividade, restaurar o solo e promover uma agropecuária mais sustentável e resiliente às mudanças climáticas.

No Paraná, a tecnologia pode beneficiar especialmente a bovinocultura de corte e leite, o cultivo de soja e milho, a produção de fibras de algodão e a silvicultura, com destaque para o plantio de eucaliptos. Uma de suas principais vantagens é a adaptabilidade a propriedades de todos os portes, em qualquer bioma brasileiro.

“Essa é uma mais uma iniciativa importante que estamos desenvolvendo para o setor do agronegócio em todo o Paraná, mas especialmente para as regiões Norte e Noroeste do Estado, por isso fizemos questão de assinar esse compromisso aqui na Expoingá, que é uma referência para o Brasil e a América do Sul em inovação agrícola”, afirmou Ratinho Junior. “O Sistema ILPF integra a pecuária, a agricultura e as florestas, reforçando a nossa preocupação com a proteção do meio ambiente, dentro de um modelo sustentável de produção”, acrescentou o governador.

“A integração lavoura-pecuária-floresta significa a emancipação do produtor. De que forma? Porque tem uma renda de curto prazo, que são as lavouras de cereais. Tem o gado no médio prazo e o componente florestal no longo prazo”, ressaltou Matturro.

“A integração lavoura, pecuária e floresta é um sistema produtivo que acompanhamos de perto e que buscamos fomentar dentro da Expoingá ao trazer especialistas para falar a respeito e mostrar na prática para os produtores as vantagens desse sistema. Por isso, ficamos muito felizes de ver que o Estado também está preocupado em difundir essa solução em todo o Paraná”, assinalou a presidente da SRM.

Segundo o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, a iniciativa atende a uma demanda estratégica do Estado, em especial diante da elevada degradação das pastagens em algumas regiões, como o Noroeste, onde a pecuária de corte é predominante.

“O sistema ILPF é o que existe de mais moderno no Brasil em conservação do solo, da água, combate à erosão e aumento da produtividade, que são fatores que impactam diretamente na melhoria da renda do produtor rural e na segurança alimentar da população do Paraná e do País”, afirmou Nunes.

“O Paraná é o lugar que produz mais alimentos por metro quadrado do mundo e de forma sustentável. Com a disseminação de soluções inovadoras como essa por meio do poder público com as cooperativas podemos facilitar a continuidade do crescimento do agronegócio, que tem grande peso no PIB do Estado”, complementou o secretário.

:: Integra PR

Batizado de Integra PR, o projeto terá uma agenda de atividades de difusão de conhecimento e de transferência de tecnologias, entre técnicos, produtores e instituições parceiras, por meio de dias de campo, palestras, treinamentos, encontros técnicos, mentorias etc. pautada nas oportunidades socioeconômicas e ambientais da adoção do Sistema ILPF.

O acordo prevê também a articulação junto a instituições financeiras e parceiros estratégicos, com o intuito de viabilizar o acesso a linhas de financiamento, com condições mais atrativas de crédito e alinhadas a práticas sustentáveis, para o produtor rural que implantar o Sistema ILPF, assim como irá fomentar o acesso a mercados diferenciados, como, por exemplo, de carne de baixo carbono.

“O projeto utilizará ainda ferramentas digitais, como o ILPF Digital, para apoiar o diagnóstico, o mapeamento de práticas e o acompanhamento das propriedades envolvidas”, destacou o gerente técnico da Rede ILPF, Gabriel Martins, que acrescentou: “o fortalecimento das Unidades de Referência Tecnológica também integrará a agenda, com foco em capacitação prática e demonstração de modelos integrados”.

:: Sobre a ILPF

A ILPF é uma estratégia de produção que combina diferentes sistemas produtivos: agrícolas, pecuários e florestais em uma mesma área, seja em consórcio, sucessão ou em rotação de culturas, gerando benefícios para todas as atividades.

A prática intensifica de modo sustentável o uso da terra, protege e fertiliza o solo, promove a economia de insumos e consequente redução de custos, e simultaneamente eleva a produtividade em uma mesma área, diversificando produção e fontes de receita. Ao mesmo tempo, o Sistema é ambientalmente correto, com baixa emissão de gases de efeito estufa e permite o sequestro de carbono.

Culturas agrícolas como grãos [soja e milho] e produção de fibras [algodão] podem ser utilizadas na ILPF. A modalidade pecuária contempla, sobretudo a bovinocultura de corte ou leite e a parte florestal envolve a silvicultura, com destaque, por exemplo, para o plantio de eucaliptos. Diferentemente do senso comum, a ILPF pode ser adaptada para pequenas, médias e grandes propriedades, em todos os biomas brasileiros.

:: Rede ILPF

A Associação Rede ILPF é uma parceria público-privada formada pela Embrapa, a cooperativa Cocamar e as empresas Bradesco, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Suzano, Syngenta e Timac Agro e tem como objetivo intensificar a sustentabilidade da agropecuária brasileira, por meio da adoção das tecnologias de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

Sistema ILPF é destaque no seminário Lide Agronegócio

Presidente da Rede ILPF, Francisco Matturro, mencionou, em particular, o potencial dos sistemas integrados para o sequestro de carbono

O presidente da Rede ILPF, Francisco Matturro, destacou, nesta segunda-feira (24), no seminário Lide Agronegócio, o Sistema ILPF (Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta), em particular seu potencial para o sequestro de carbono.

O evento, que reuniu políticos, entre os quais o ex-presidente da República, Michel Temer; especialistas; e empresários; tratou da urgência da transição energética para os combustíveis sustentáveis e os desafios de financiamento para inovação no setor.

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Propriedades rurais que implantam Sistema ILPF estão mais bem preparadas para enfrentar ondas de calor

Clima seco e altas temperaturas impactam desenvolvimento e qualidade das lavouras, bem como bem-estar dos animais

O calor extremo tem causado impactos para a produtividade da agropecuária brasileira. E a tendência é que essas condições desfavoráveis para a atividade sejam cada vez mais comuns, impulsionadas pelo aquecimento global. Daí a importância de estratégias que ajudam a diminuir esses efeitos serem adotadas pelos produtores rurais.

Uma das propostas mais eficientes para enfrentar o calor no campo é a adoção do Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), destaca reportagem do “Pará Terra Boa”.

No Sistema ILPF, diferentes sistemas produtivos, como os de grãos, fibras, carne, leite e agroenergia, convivem em uma mesma área. A técnica pode ser implementada de diversas formas, como o cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, permitindo que as atividades agrícolas, pecuárias e florestais se beneficiem mutuamente. Por exemplo, as árvores podem fornecer sombra e proteção para o gado, enquanto as culturas agrícolas podem aproveitar os nutrientes presentes no solo após o pastejo.

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Sistema ILPF impulsiona uso de ferramentas digitais em propriedades em MS

Iniciativa é resultado de parceria entre a Embrapa e a Rede ILPF como forma de inclusão digital

Em dezembro, o plantio de mudas florestais marcou o início da implantação da integração de sistemas de produção em duas propriedades do assentamento Rio Feio, em Guia Lopes da Laguna/MS. A iniciativa é resultado de parceria entre a Embrapa e a Rede ILPF como forma de inclusão digital. O município é um dos dez Distritos Agrotecnológicos (DATs) distribuídos pelas cinco regiões do País em que ações de conectividade, capacitação, pesquisa e desenvolvimento são realizadas por equipes do Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Agricultura Digital (Semear Digital), liderado pela Embrapa Agricultura Digital com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)

“Ao invés de derrubar minhas árvores, resolvi plantar mais árvores”, contou Émerson Cheres da Silva, dono do Sítio Nossa Senhora Aparecida, selecionado para a ação. Animado com o retorno das pastagens seu Émerson planeja dobrar o número de cabeças de gado e “de casa, saber a hora de manejar o pasto”, diz em referência ao desejo de fazer uso de ferramentas digitais.

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Caravana ILPF encerra 2024 com atividades no Maranhão e Pará compartilhando práticas e tecnologias sobre os sistemas integrados.

Entre os dias 3 e 5 de dezembro a Caravana ILPF avança para uma nova etapa, levando conhecimento técnico e científico para as cidades de Imperatriz (MA), Brejo Grande do Araguaia (PA) e Marabá (PA). A iniciativa, promovida pela Rede ILPF e Embrapa, com o apoio das empresas associadas Bradesco, Cocamar, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Suzano, Syngenta e TimacAgro, visa fortalecer a adoção do sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), como uma solução sustentável e economicamente eficiente para a agropecuária brasileira.

Durante a expedição, pesquisadores da Embrapa e especialistas das empresas associadas conduzirão dias de campo, visitas técnicas e palestras para produtores rurais, representantes do governo, empresários, profissionais do setor e estudantes. O objetivo é compartilhar práticas e tecnologias que incentivem o uso da ILPF, integrando sustentabilidade e rentabilidade.

Atualmente o país tem uma área estimada de 17,4 milhões de hectares com alguma modalidade de ILPF.

ESG e ILPF
A integração-lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção que integra sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área. Pode ser feita em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades.  Entre os principais benefícios estão:
Ambientais
Ciclagem de nutrientes; Bem-estar animal; Conversão de pastagens degradadas; Mitigação de GEE; Manutenção e aumento da biodiversidade; Conservação do solo, preservação das nascentes e cursos d’água; Flexibilidade para adequação nos diferentes biomas.
Sociais
Aplicável para pequenas, médias e grandes propriedades; Melhora do IDH; Geração de emprego e renda; Efetivação de mão de obra; Estudo e qualificação profissional; Melhorias de condições de trabalho.
Governança
Gestão da propriedade; Qualificação da mão de obra; Eficiência de utilização dos recursos naturais; Agregação valor aos produtos; Reduçãde custo com insumos; Aumento da produtividade e diversifica da produção.

Caravana ILPF em números:
As atividades iniciaram em 2022, com 8 edições realizadas em 48 cidades, abrangendo mais de sete mil quilômetros e impactando diretamente 3.600 pessoas. Ao todo, foram promovidas 68 atividades nos estados do ES, BA, PR, SP, MS, MA, PI, MG, GO, MT e RS.

Programação:
-Dia – 3/12 às 18h
Painel de Debates – Imperatriz – MA
Tema: “Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) no Maranhão: Potencialidades e Desafios
do Componente Florestal para Sustentabilidade e Produtividade”
Local: Auditório do Imperial Hotel
Endereço: Rod, BR-010, 100 – Jardim São Luís, Imperatriz – MA

-Dia – 4/12 às 8h
Visita Técnica – Brejo Grande do Araguaia -PA
Tema: “Da Mata à Floresta: Como a Fazenda Ouro Verde Transforma a Pecuária Sustentável
no Sul do Pará”
Local: Fazenda Ouro Verde
Endereço: Rod. Transamazônica KM 85 – Vicinal do Tabocão 13 KM até a Sede, Brejo Grande do
Araguaia – PA

Sobre a Fazenda:
A Fazenda Ouro Verde, localizada no sul do Pará, em Brejo Grande do Araguaia, um testemunho da interação entre a natureza e a atividade humana ao longo dos anos. Desde seu primeiro documento em 1960 a propriedade se destaca por sua contribuição ao desenvolvimento da
região, mostrando importância da preservação ambiental e o respeito pela biodiversidade local. O processo da atividade silvipastoril, ou a integração entre a pecuária e a floresta, iniciou em 2014 em parceria com a Suzano passando rapidamente para uma abordagem sustentável que visa otimizar a produção de carne ao mesmo tempo em que promove a recuperação do solo e a conservação ambiental, saindo de uma monocultura e diversificando a produção.

-Dia – 5/12 às 18h
Painel de Debates – Marabá PA
Tema: “ILPF em Marabá: Caminhos para uma Pecuária Sustentável e Rentável no Sul do
Pará”
Local: Auditório do Inácio’s Plaza Hotel
Endereço: Rod. BR 230, S/N – Folha Industrial – Cidade Nova, Marabá – PA

Link de inscrições:

https://forms.office.com/r/UcE87V416S

Assessoria de Imprensa:
Isabel De Agostini (61) 99276-9957
RP 008088 JP

Rede de Agricultura de Precisão completa trilogia com livro focado em pesquisas na era digital.

Considerado pela presidente da Embrapa Silvia Massruhá como um divisor de águas, o terceiro livro da Rede de Agricultura de Precisão da Embrapa e instituições parceiras traz como novidade os resultados de estudos sobre o uso de agricultura de precisão e digital na pecuária e em sistemas integrados, como Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). “Agricultura de Precisão: Um Novo Olhar na Era Digital” será lançado nesta segunda-feira, 25, às 15h30, no Ribeirão Shopping, em Ribeirão Preto (SP), no Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão e Digital (ConBAP).

Realizado pela Associação Brasileira de Agricultura de Precisão e Digital (AsBraAP), a 10ª edição do ConBAP segue até o dia 27 com o tema central focado em tecnologias para uma agricultura sustentável e de alta performance.

Esta edição do livro, que fecha a trilogia da Rede AP, reúne resultados expressivos alcançados em pesquisas desenvolvidas nas principais cadeias produtivas do agro brasileiro e em diferentes biomas nos últimos 15 anos. Apoiado pela Câmara Temática de Agricultura Digital da Rede ILPF, a obra oferece suporte a professores, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação, produtores e prestadores de serviço do setor agrícola, e demais interessados no tema.

Para a presidente da Embrapa, ao reunir tecnologias e resultados efetivos, obtidos na aplicação de agricultura de precisão e digital no cultivo de grãos, plantas perenes e na pecuária, a obra será de utilidade extrema para diferentes públicos.

“Este livro, na forma como seu conteúdo está magistralmente organizado e apresentado, surge como um divisor de águas no tema e será fundamental para renovar os laços de ciência e empreendedorismo, pilares que sustentam a eficiente e competitiva agricultura brasileira há décadas”, afirma a presidente em texto de apresentação no livro.

Avanço do conhecimento

Com o objetivo de apresentar os resultados de pesquisa da Rede AP e instituições parceiras, o livro com 600 páginas conta com 90 capítulos distribuídos em cinco seções – culturas anuais, perenes, pecuária, sistemas integrados e tecnologias. São cerca de 300 autores de 20 instituições, públicas e privadas, nacionais e internacionais, que durante dois anos atuaram em diversas frentes de trabalho para dar forma e materializar a obra disponível on-line e gratuitamente aqui.

O pesquisador da Embrapa Instrumentação, Luís Henrique Bassoi, um dos membros do comitê editorial do livro, lembra que o uso da agricultura digital junto com a agricultura de precisão avançou muito desde o segundo livro.

“A publicação atual apresenta pesquisas realizadas no formato on-farm (o experimento ocorre em áreas de produção) em cultura de algodão, milho, soja, trigo, cana-de-açúcar, pastagem, videira, macieira, bem como metodologias, tecnologias habilitadoras e portadoras de futuro com potencial disruptivo, que contribuem para a gestão da variabilidade das propriedades brasileiras, elevando-as a um novo patamar de produção, de forma sustentável”, diz .

Além de Bassoi, o comitê editorial do livro publicado pela editora Cubo é composto pelos pesquisadores Carlos Manoel Pedro Vaz, Lúcio André de Castro Jorge, Ricardo Yassushi Inamasu (Embrapa Instrumentação, São Carlos/SP); Alberto Carlos de Campos Bernardi (Embrapa Pecuária Sudeste, também de São Carlos); João Leonardo Fernandes Pires (Embrapa Trigo, Passo Fundo/RS) e Luciano Gebler (Embrapa Uva e Vinho, Bento Gonçalves/RS).

Pertinência do olhar digital

O professor do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), José Paulo Molin, que assina o prefácio da obra, diz que é muito pertinente esse olhar para a era digital, pois a agricultura de precisão, que produziu as primeiras inserções digitais no campo, depende fortemente dos avanços nas soluções digitais para alavancar práticas de campo ao mesmo tempo mais assertivas e escaláveis.

“A obra contempla e destaca essa transição e ao mesmo tempo, convenientemente, mantém aqueles agrupamentos (tecnologias, culturas anuais, culturas perenes) e avança em novas frentes”, reforça o professor.

Trabalho em rede

Em uma década e meia, os três livros produzidos pela Rede de Agricultura de Precisão da Embrapa e instituições parceiras, criada em 2009 e composta por universidades, empresas privadas, fundações, institutos de pesquisas e centros da própria Embrapa, apresentaram mais de 200 estudos desenvolvidos em campos experimentais com culturas perenes e anuais, distribuídos pelo território nacional. As obras somaram mais de 1500 páginas e geraram uma ampla base de conhecimento no tema, disponíveis gratuitamente.

O trabalho em rede enfrentou desafios, antecipou tendências, contribuiu para disseminar o conceito da agricultura de precisão (AP) e impulsionou a adoção da técnica entre produtores brasileiros, que deixaram de ver a propriedade como um campo uniforme, para enxergar as diferenças em cada talhão.

“Assim, com a incorporação da AP, produtores rurais passaram a aplicar insumos de forma racional, para reduzir custos, riscos de degradação ambiental e aumentar a produtividade, como mostrou estudos recentes em culturas de milho e algodão. Em fazendas de Mato Grosso e Paraná, a recomendação de semeadura em taxa variável gerou ganhos de produtividade de até 8%, no milho, e 3%, no algodão”, afirma o chefe-geral da Embrapa Instrumentação, José Manoel Marconcini.

Ele lembrou que obra “Agricultura de Precisão: Um Novo Olhar na Era Digital”, que fecha a trilogia, iniciada em 2011 com o livro “Agricultura de Precisão um Novo Olhar”, seguido pelo livro “Agricultura de Precisão Resultados de um Novo Olhar”, de 2014, é um marco na história de 40 anos da Embrapa Instrumentação, a serem completados no dia 18 de dezembro.

“O tema é de extrema importância para o desenvolvimento da agricultura brasileira, pois incorpora resultados de pesquisa com tecnologias avançadas em drones, automação, geoprocessamento, irrigação de precisão, entre outras que contribuem para mantermos a produtividade da agricultura brasileira”, reforça.

Joana Silva (MTb 19554)
Embrapa Instrumentação

Contatos para a imprensa

Telefone: (16) 2107 2901 / 9.99946160

Contextos práticos e econômicos da Integração Lavoura Pecuária (ILP): Saiba como o uso da tecnologia pode ajudar no monitoramento rural para diversas finalidades.

Participe dos eventos do SustentAgro e contribua para a sustentabilidade Agropecuária.

O projeto SustentAgro executado pela Rede ILPF e financiado com recurso do Land Inno-vation Fund (LIF), atua no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás para levar sustentabilidade para a cadeia produtiva da soja por meio dos Sistemas de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF).

Nos próximos 14 meses do Projeto, serão diversas ações para levar informação aos produtores rurais e profissionais do segmento com o objetivo de difundir a ILPF em diversos contextos, com foco em sustentabilidade e produtividade.

Como parte destas atividades está a Roda de Conversa e o Lançamento do aplicativo ILPF digital no próximo dia 11 de abril em Campo Grande MS.

Veja os detalhes do evento:

Roda de Conversa: “Integração Lavoura-Pecuária como uma alternativa sustentável”.

o Dr. Rodrigo Amorim Barbosa – Pesquisador da Embrapa Gado de Corte – Atua na área de avaliação de novos materiais forrageiros para melhoramento genético de gramíneas tropicais e na área de manejo de pastagens como foco em estratégias para aumentar a produtividade e a sustentabilidade dos sistemas de produção ani-mal em pasto.

o Dra. Mariana de Aragão Pereira – Pesquisadora da Embrapa Gado de Corte. Atua na área de Economia e Administração Rural, com ênfase em sistemas de produção e custos em pecuária de corte, sistemas integrados lavoura-pecuária-floresta

(SLFS), tomada de decisões, adoção e impacto de tecnologias e gestão agrícola, incluindo o desenvolvimento de ferramentas gerenciais.

o Dr. Edson Luis Bolfe – Pesquisador Embrapa Agricultura Digital. Atua em projetos de pesquisa envolvendo temas como a dinâmica de uso e cobertura das terras, senso-riamento remoto, mapeamento e monitoramento agrícola e ambiental.

o Dra. Margareth Simões – Pesquisadora da Embrapa Solos. Grande experiência em Geoinformática com ênfase em Sensoriamento Remoto, Análise Espacial, Ciência de Dados, Business Intelligence aplicado à agricultura digital, monitoramento/plane-jamento ambiental, Mudança de Uso da Terra (LUC) e Modelagem de Uso da Terra (LUM).

Lançamento do aplicativo ILPFdigital.

App ILPFdigital: Integrante da plataforma ILPFdigital o app é gratuito e foi concebido para mapear a adoção de sistemas ILPF nas mais diversas regiões produtoras do Brasil. Este App foi desenvolvido em parceria entre a Câmara de Agricultura Digital da Rede ILPF, Pro-jeto SustentAgro e GeoABC+ (Embrapa Solos). O público-alvo do app é formado de produ-tores, técnicos de agências de extensão rural, parceiros e profissionais das empresas As-sociadas da Rede ILPF.

A partir dos dados inseridos, os usuários do app podem otimizar a gestão da informação da produção por talhão, bem como contribuir para o mapeamento do avanço dos sistemas ILPF no país.

Os dados de campo coletados pelo aplicativo são imprescindíveis para o treinamento dos algoritmos de aprendizado de máquina da metodologia do GeoABC+.

Portal-web: Os dados agregados e anonimizados poderão ser disponibilizados no Portal-web, que estará dentro do site da Rede ILPF (em uma aba específica). Os gráficos, estatís-ticas e mapas contidos neste website poderá ser acessado pelos diversos setores da soci-edade civil organizada, produtores rurais, academia e pesquisa, imprensa, membros da Rede ILPF. Vai ser muito útil também para políticas públicas de Agricultura de Baixa Emis-são de Carbono (ABC) estaduais e federais, visto que será possível encontrar tendências das modalidades mais usadas, e o crescimento ou retração dos sistemas em determinada região/estado. Vale reforçar que os dados fornecidos por um produtor individualmente não poderão ser vistos pelo site, pois as informações do site estarão anonimizadas e agrega-das por município/estado, apresentadas por meio de mapas, gráficos e estatísticas.

Sobre ILPF

A ILPF é uma tecnologia de produção agropecuária com grande potencial de mitigação de emissões de gases de efeito estufa e sequestro de carbono pelo solo e biomassa, diversifi-cação de cultura e aumento da produtividade. A implementação dos sistemas ILPF varia de acordo com as características de cada região.

Atualmente o Brasil tem 17,4 milhões de hectares com algum tipo de integração de ILPF. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, lideram a lista dos Estados com maior área de sistemas integrados. Veja aqui

Metas

A Rede ILPF tem o propósito de ampliar essa área para 35 milhões de hectares até 2030, além de diversificar os sistemas de produção e aumentar a representatividade do compo-nente florestal nesses sistemas.

Dessa forma, a ILPF irá contribuir para o alcance das metas apresentadas pelo Brasil em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) ao Acordo de Paris durante a COP21 e reforçadas pelo Programa ABC+ do MAPA e os compromissos assumidos na COP.

Sobre a Rede ILPF

A Associação Rede ILPF é uma parceria público privada formada e cofinanciada pelas em-presas Bradesco, Cocamar, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Syngenta, Suzano, Timac Agro e pela Embrapa e tem como propósito contribuir para o aumento da produtividade de forma sustentável na agropecuária.

A Rede ILPF apoia uma rede com 16 Unidades de Referência Tecnológica (URT) e 12 Uni-dades de Referência Tecnológica e de Pesquisa (URTP), distribuídas entre os biomas bra-sileiros e envolvendo a participação de 22 Unidades de Pesquisa da Embrapa, além de de-senvolver projetos em diversos estados brasileiros.

Saiba mais www.redeilpr.org.br

Sobre o Land Innovation Fund

Um fundo de inovação criado para buscar soluções para um dos maiores desafios da atua-lidade: o desmatamento. Inicialmente financiado pela Cargill e administrado pela Chemo-nics International, a inciativa apoia o design, o desenvolvimento e a entrega de soluções inovadoras para uma agricultura sustentável e climaticamente inteligente, livre de desmata-mento e conversão de vegetação nativa em três dos biomas prioritários da América do Sul: o Cerrado, o Gran Chaco e a Amazônia.

Saiba mais https://www.landinnovation.fund/

Sobre o evento | 11 de abril, às 19h, Cocamar – Campo Grande, MS.

Caravana ILPF percorre seis cidades do Maranhão e Piauí para divulgar o potencial dos sistemas integrados.

A Caravana ILPF percorreu o Maranhão e Piauí entre os dias 7 e 12 de novembro. As atividades da expedição técnico e científica, começaram pelo município de Santa Inês (MA) . A primeira ação foi uma visita técnica na Fazenda Muniz, Unidade de Referência Tecnológica (URT) da Embrapa Cocais e área experimental para projetos da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), onde existem modelos de integração com babaçu, eucalipto, sabiá e gado.

O proprietário Luciano Muniz implantou o sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta há sete anos e conduziu a apresentação da propriedade. Os pesquisadores da Embrapa Cocais Joaquim Bezerra Costa e Guilhermina Cayres, falaram sobre os projetos da Unidade desenvolvidos na fazenda e região.

“Eventos como esses são muito importantes para disseminarmos a ILPF de uma maneira bastante clara e falarmos sobre os benefícios financeiros, produtivos e sociais desse sistemas integrados.” Conclui o pesquisador, Joaquim Bezerra.

A oficina Adopt, ferramenta agropecuária para identificar e otimizar a adoção de tecnologias agropecuárias, também faz parte das atividades da Caravana, foi ministrada em três cidades, pelo coordenador da Caravana ILPF e pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Marcelo Muller, para grupos de técnicos, pesquisadores e representantes de vários setores do segmento agropecuário dos municípios de Santa Inês (MA), Itapecuru-Mirim (MA) e Chapadinha (MA).

“Com a aplicação dessa ferramenta a gente consegue de uma maneira muito rápida identificar problemas e apontar soluções que melhor adaptam as áreas por onde estamos passando, isso otimiza recursos e aceleram a adoção de novas tecnologias para os produtores,” enfatiza Muller.

Em Itapecuru Mirim (MA), além da oficina Adopt, estudantes da Escola Agrícola Casa Familiar Rural, do povoado de Serra, participaram de uma bate-papo sobre ILPF e conheceram um pouco mais sobre os projetos desenvolvidos para as melhorias da cadeia do extrativista do babaçu.

“Trabalhos com esse público são muito importantes levar informação e capacitar estes jovens que estão entrando no mercado profissional,” afirmou Marcílio da Frota, um dos palestrantes do evento.

A pesquisadora Guilhermina Cayres, detalhou o projeto que desenvolve alternativas para a cadeia sócio produtiva do babaçu com quebradeiras de coco de comunidades da região

“O projeto trabalha o desenvolvimento de novos produtos, como gelado, bolo, biscoito e hambúrguer, são produzidos quase integralmente com base vegetal, sem adição de açúcar, glúten e lactose. Produtos de grande procura no mercado, além de melhoria das condições de trabalho, empreendedorismo e certificação”

A parceria com a Cooperação Brasil-Alemanha, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, pelo Programa Cadeias Sustentáveis.

As ações continuaram em Anapurus (MA), com palestras e a entrega do Selo Brasil Agrosustentável para três produtores da região.

“Conquistas como estas mostram que estamos no caminho certo e com esta certificação várias portas serão abertas,” afirma Victor Barbosa, proprietário da fazenda Barbosa, que recebeu o selo ouro durante o evento.

Na passagem por Piracuruca já no Piauí, alunos de Agronomia da Uespi e estudantes da escola técnica professor Antônio Brito Fortes, além de vários representantes de entidades ligadas ao tema participaram da palestra feita no Parque Fernando Magalhães, que teve como tema, o caso de sucesso de ILPF da Fazenda Barbosa de Brejo no Maranhão e sistemas integrados como sistemas indutores de agricultura sustentável com Henrique Antunes e Raimundo Bezerra, ambos pesquisadores da Embrapa Meio-Norte.

“Mostrar o potencial da tecnologia é de extrema importância para disseminar o assunto e avançarmos em área” enfatizou o pesquisador Henrique Antunes.

O quinto e último dia de atividades da Caravana ILPF foi na sede da Embrapa Meio-Norte, em Teresina (PI), Alzir Aguiar Neto da Aprosoja, Henrique Nunes da Embrapa Meio-Norte e Lívio de Souza, diretor de fruticultura da Seagro, conduziram o debate sobre pontenciais da ILPF na região Meio-Norte.

“A caravana do ILPF veio fortalecer a necessidade de encaminharmos mecanismos de adoção do uso de produtores de sistemas integrados, mostrando que a integração lavoura pecuária que se tornou uma política pública pelo governo federal.A tecnologia vem sendo pesquisada pela Embrapa há mais de 25 anos e consolida-se como uma alternativa para garantirmos sustentabilidade na produção de grãos e para a produção de proteína animal aliado à essa sustentabilidade,” finalizou Anísio Lima, Chefe Geral da Embrapa Meio-Norte.

Embrapa e Associação Rede ILPF fortalecem as cadeias sustentáveis do babaçu e da soja no Maranhão.

As ações fazem parte do Projeto Desenvolvimento Agrícola Sustentável, em parceria com a Cooperação Brasil-Alemanha por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, pelo Programa Cadeias Sustentáveis.

Entre os dias 15 e 19 de agosto, equipes de profissionais da Embrapa, Rede ILPF, parceiros e apoiadores do projeto capacitaram as mulheres quebradeiras de coco nas comunidades de Itapecuru-Mirim para testar novos coprodutos do babaçu, como o biscoito, gelado e hambúrguer.

“A iniciativa reflete atuação da Embrapa no Maranhão, conectada com as demandas do setor produtivo e articulada com as instituições de pesquisa presentes no estado, para inclusão produtiva e geração de riqueza com baixo impacto ambiental. Essas ações representam o fortalecimento da Rede de Pesquisa e Inovação Maranhense”, destaca o chefe-geral da Embrapa Cocais, Marco Bomfim.

O projeto aborda diversos aspectos da cadeia produtiva como a criação de novos produtos, geração de renda, melhoria das condições de trabalho das quebradeiras de coco.

Segundo Guilhermina Cayres, chefe de transferência de tecnologia, “o objetivo é ampliar e consolidar a rede babaçu como estratégia de conexão de ‘stakeholders’ e geração de produtos sociais sustentáveis, de valor agregado e com potencial para negócios com identidade sociocultural, a partir de uma espécie da sociobiodiversidade, que é o babaçu”.

Westphalen Nunes, representante da Agência GIZ no Brasil, destaca que a agenda para o babaçu vai percorrer a abordagem da cadeia de valor, gargalos, boas práticas, saúde e segurança para as quebradeiras de coco, novas parcerias e novos produtos, comercialização, entre outros temas. “Queremos colaborar para que o babaçu possa explorar suas potencialidades, gerando mais renda e qualidade de vida às quebradeiras, mais opções de produtos de qualidade para o mercado consumidor e mais riqueza com desenvolvimento sustentável para o Maranhão”.

Dia de campo

Em julho a Unidade de Referência Tecnológica (URT) de ILPF, que fica na Fazenda Barbosa em Brejo, no Maranhão, sediou o Dia de Campo: “A importância da ILPF com foco na pecuária no Leste Maranhense.” A atividade para estudantes, produtores rurais e empresas do setor de agronegócio, também fez parte das ações do Projeto Desenvolvimento Agrícola Sustentável.

Flávia Bessa (MTb 4469/DF)
Embrapa Cocais
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cocais.imprensa@embrapa.br
Phone number: (98)3878-2241

Equipe da Embrapa Agrossilvipastoril mostra tecnologias de baixo carbono a jornalistas europeus.

Seis jornalistas de veículos europeus estiveram na Embrapa Agrossilvipastoril na última quarta-feira para conhecerem as pesquisas realizadas com tecnologias de baixa emissão de carbono, sobretudo os sistemas integrados de produção agropecuária. O grupo também visitou duas fazendas na região de Sinop (MT), onde puderam ver a adoção de integração lavoura-pecuária (ILP) e da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).

Os profissionais vieram a Brasil a convite da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). Antes de irem a Sinop, eles participaram do Global Agribusiness Forum, onde assistiram a uma palestra do presidente da Embrapa Celso Moretti, que antecipou a eles algumas das informações que veriam in loco em Mato Grosso.

Na Embrapa Agrossilvipastoril o grupo foi recebido pela chefe-geral, Laurimar Vendrusculo, pelo chefe-ajunto de Transferência de Tecnologia, Flávio Wruck, e por pesquisadores e analistas de Transferência de Tecnologia. Eles conheceram o trabalho feito pela Unidade, viram as pesquisas sobre mensuração das emissões de gases de efeito estufa nos sistemas produtivos, visitaram dois dos maiores experimentos de ILPF do país, viram pesquisas sobre a recuperação de ecossistemas e ouviram sobre o uso de sistemas agroflorestais.

Os repórteres aproveitaram para tirar muitas dúvidas sobre as pesquisas e resultados obtidos, bem como as estratégias de transferência de tecnologia para possibilitar a adoção pelos produtores.

“A visita de profissionais da comunicação, principalmente do continente europeu, foi importante porque permitiu informar conceitos, vivenciar práticas e avaliar resultados que contribuem significativamente para melhorar a sustentabilidade e produtividade de sistemas agrícolas tropicais. A sensibilização destes profissionais permitirá dar escala ao excelente trabalho desenvolvido na Embrapa Agrossilvipastoril, apesar de todos os nossos desafios”, avaliou a chefe-geral da Embrapa Agrossilvipastoril, Laurimar Vendrusculo.

Fazendas com sistemas integrados

No dia seguinte os jornalistas visitaram duas fazendas indicadas pela equipe da Embrapa. Na Fazenda Santana, em Sorriso (MT), o proprietário Juliano Paiva contou a história da família, que se mudou de São Paulo para Mato Grosso na década de 1970. Ele apresentou a fazenda e levou o grupo até a área onde é feita a integração lavoura-pecuária. Parte da fazenda é usada em experimentos conduzidos pela Embrapa e UFMT em projeto sobre consórcios de segunda safra para ILP e para plantio direto. Cristina Delicato, representante do Clube Amigos da Terra de Sorriso, também falou sobre o projeto de soja responsável e a venda de créditos de carbono, ambos com participação da fazenda Santana.

No período da tarde a visita foi à Fazenda Esperança, no município de Santa Carmem (MT). Como o proprietário Invaldo Weiss estava viajando, o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, Flávio Wruck, fez a apresentação da fazenda com apoio dos gerentes de pecuária e agricultura. Embora não seja uma URT, a fazenda Esperança é considerada um modelo pela adoção de boas práticas e pelo zelo do produtor.

No local o grupo pode ver a ILPF, a ILP, o reflorestamento e o confinamento para terminação do gado. O cuidado com o bem-estar animal foi um dos pontos que chamaram a atenção na propriedade, com a instalação de um curral anti-stress e com a arborização do entorno do confinamento.

Participaram da visita três jornalistas do Reino Unido: Oliver Morrison, editor de seção do site Food Navigator; Harry Holmes, editor de recursos na revista online The Grocer; e Robert Birkeet, repórter da Crop Science & Agribusiness; a jornalista espanhola Elena Nicolás, que é repórter do jornal online com sede na Bélgica EU Observer; Hélène Parisot, repórter da revista La France Agricole; e Silvia Richter, editora do jornal alemão Rural 21.

Gabriel Faria ((MTB 15.624 MG))
Embrapa Agrossilvipastoril
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